A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realizou, na terceira reunião da Sala de Crise de Cheia na Bacia do rio São Francisco uma reunião, que tem o objetivo discutir as condições hidrológicas da bacia do Rio que contou com representantes de órgãos do Governo, de entidades, irrigantes, bem como usuários. O encontro aconteceu na última terça-feira (15).
A técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luana Gomes, apresentou o volume dos reservatórios da bacia. Ela afirmou que as vazões se encontram bastante altas. “Em função das condições de evolução do armazenamento do reservatório da UHE Três Marias e das condições hidrológicas da bacia, conforme a carta ONS DGL 0053/2022, a bacia do rio São Francisco está em situação de cheia. Nesta condição, as usinas dessa bacia podem ser operadas com vazões máximas diferentes das estabelecidas nas resoluções ANA 111/2021 e 2.081/2017. Sendo assim, de 15 a 28 de fevereiro, a defluência média mensal será de 2.640 m³/s para Três Marias e 4.000 m³/s para Sobradinho e Xingó”, declarou.
Em reunião nesta terça-feira (22), o comitê destacou do ponto de vista ambiental, o aumento das vazões das hidrelétricas de Sobradinho e Xingó. Segundo a CBHSF, trazem mais benefícios do que malefícios para a bacia hidrográfica do Rio São Francisco. Desde o dia 24 de janeiro, o fluxo de água liberado nas hidrelétricas é de 4.000 m³/s e deve ser mantido até 28 de fevereiro, pelo menos.
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