Ciro Gomes começa campanha presidencial focando artilharia em Lula

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Foto: Youtube

Ciro Gomes entrou no palco da sede do PDT, em Brasília, ao som do jingle da campanha que entoa “a rebeldia da esperança” e foi enfático: “Tão pensando o quê? Isso é pra valer!” A entrada dele na corrida pela Presidência da República foi oficializada após votação do diretório do partido e posterior apresentação do Projeto Nacional de Desenvolvimento.

No discurso e na entrevista coletiva, Ciro disparou ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao também pré-candidato ao Planalto Sergio Moro (Podemos). Os comentários mais contundentes, no entanto, foram destinados ao petista.

Ao apresentar as propostas para a retomada da economia, ele disse que o desmonte já vem de tempos. “(Fernando) Collor escancarou a porteira, Fernando Henrique (Cardoso) serviu a mesa e Lula condimentou melhor os pratos. E, depois, distribuiu as migalhas aos pobres”, acusou.

Ciro descartou apoiar Lula num eventual segundo turno e frisou ter ajudado o petista em todas as eleições dele. “Mas eu faço uma pergunta humilde: será que existiria Bolsonaro se não fosse a contradição econômica, social e moral do Lula?”, questionou. “Para ele, o Brasil é um objeto, e se ele não estiver na eleição, nada presta para o Brasil. Eu não posso ficar de novo sustentando as irresponsabilidades do Lula.”

O ex-governador do Ceará relembrou as eleições anteriores, quando foi criticado por sair do país após não avançar para o segundo turno. “Em 2018, Lula impôs uma candidatura mentirosa, todo mundo sabia que era inelegível. Ele mentiu que era candidato, travou a disputa. Até quando nós vamos aguentar isso? Cabresto de lulopetismo nunca mais”, declarou.