Na tentativa de combater a ação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Prefeitura de Petrolina tem reforçando as ações em toda a cidade. Durante as visitas, os agentes de endemias orientam os moradores a seguirem os cuidados necessários: nunca deixar qualquer recipiente propenso a acumular água, manter a limpeza de terrenos e quintais em dia, colocar areia até a borda dos vasos de planta, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, acondicionar pneus em locais cobertos, limpar e trocar a água de bebedouros de animais, proteger ralos pouco usados com tela ou jogar água sanitária.
Simples ações que fazem toda a diferença podem evitar o contágio dessas doenças, já que o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias, portanto, atitudes diárias podem evitar surto das doenças na cidade.
“Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda do apartamento, após uma chuva, podem facilmente se tornar um criadouro do mosquito e afetar toda a vizinhança. É possível eliminar o mosquito por meio de medidas como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d´água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água (garrafas pet, latas e pneus)”, orienta a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro.
O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) divulgado pela Secretaria de Saúde mostra que o município de Petrolina está em estado de alerta para surto. Ou seja, as pessoas relaxaram nos cuidados necessários e vitais. Este ano em Petrolina já foram notificados 1.126 casos suspeitos de dengue, com 55 confirmações, sem registro de óbito até o momento. As notificações de chikungunya somam 150 casos – com 1 confirmação, enquanto zika tem 169 notificações e 2 confirmações. Também não há registro de mortes por essas doenças.
Vistorias
Vale ressaltar que, além de inspeções em residências, é feita a vistoria a cada 15 dias em pontos estratégicos – áreas consideradas de maior risco de proliferação de mosquito e que exigem um trabalho específico, a exemplo de borracharias, oficinas mecânicas, construções, casas abandonadas e moradias onde foram encontrados focos do mosquito. “Para impedir que o Aedes aegypti se reproduza, bastam cuidados e atitudes simples que fazem toda a diferença, principalmente nesse período de isolamento social”, reforça a secretária executiva.