Coluna – Nova manifestação contra cortes na educação amplia pauta contra reforma da Previdência

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Estudantes e professores de escolas públicas e privadas voltam às ruas hoje (30) em todas as regiões do país para realizar o segundo protesto contra os bloqueios na verba para a educação. A manifestação será encabeçada pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e incluirá, desta vez, centrais sindicais contrárias à reforma da Previdência, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Expectativa em saber se mais uma vez o clamor por “Lula Livre” voltará as ruas junto com as causas sociais.


Porém, com arregimentação política ou não no movimento pela educação, é importantes perceber que os recursos para todas as etapas de ensino, da educação infantil à pós-graduação, foram reduzidos ou congelados pelo Governo Federal. Para se ter uma ideia, de janeiro a abril deste ano, o governo repassou R$ 10,2 milhões aos municípios, contra R$ 81,6 milhões no mesmo período de 2018. Em resposta a gestão federal afirma que a previsão de recursos foi aprovada na gestão anterior e que estuda formas de ampliar os investimentos.


Em meio as reivindicações e diante de uma massa insatisfeita, o presidente Jair Bolsonaro chegou a chamar quem foi às ruas no primeiro ato de imbecis e “idiotas úteis” usados como “massa de manobra”. Mas, uma semana após a mobilização, repôs parte da verba contingenciada para as universidades.

Mas a polêmica não acabou. Depois apontar as universidades como ambiente de balbúrdia, o ministro Abraham Weintraub foi às redes sociais pedir que os pais denunciem professores que “coagirem” alunos da rede pública a participar dos atos. Seguimos observando.