A cidade de Petrolina, em Pernambuco, situada às margens do rio São Francisco, se prepara para mais um recorde na exportação de frutas. Mais de 170 mil toneladas de manga e 50 mil toneladas de uva, os carros chefes da região, devem chegar a mais de dez países, como os Estados Unidos, Reino Unido e Espanha, neste ano, movimentando mais de 300 milhões de reais.
Com investimentos em novas tecnologias e aumentos constantes em produtividade, o agronegócio em Petrolina registrou um crescimento em 2021 tanto em relação à lavoura permanente como temporária – e, no primeiro semestre, as exportações deram um salto de 48% em comparação ao mesmo período de 2020.
Por esses motivos, Petrolina é a primeira colocada no setor de agronegócio no ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios, elaborado pela consultoria Urban Systems. Na segunda posição está Patos de Minas, em Minas Gerais, e em seguida vem Barrerias, na Bahia.
Essa pujança vem exercendo impactos positivos em importantes indicadores econômicos. Entre janeiro e agosto deste ano, o saldo de empregos ficou no azul, com a criação de quase 8 mil vagas, um resultado 11,5% superior ao do mesmo período do ano passado. Não à toa, 57% dos novos postos de trabalho foram criados no setor agropecuário.
Nesse quesito, a região vai de vento em popa, especialmente no que diz respeito a um dos carros-chefes do agronegócio local, a manga. O município apresenta a maior densidade de plantação da fruta no país, com 12,5 mil hectares de propriedades rurais voltadas ao seu cultivo. Os negócios relacoinados à manga são responsáveis por 16.000 empregos diretos na região. A expectativa é que o agronegócio e a econnomia continuem em ascensão.
O ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios é elaborado anualmente pela consultoria Urban Systems, com exclusividade para EXAME, em seis segmentos econômicos: educação, comércio, serviços, indústria, mercado imobiliário e agropecuária.
Para chegar à lista das melhores cidades para o agronegócio, foram analisados doze indicadores, entre eles, a produtividade das lavouras permanentes e o saldo de empregos agrícolas de média e alta renda nas cidades com mais de 100 mil habitantes.