Com instalação de cruzes, “Ato pelos 100 mil mortos” cobra, em Petrolina, ações do governo Bolsonaro

0
(Foto: Arquivo NV)

Acontece nesta terça-feira (11), a partir das 16h, na praça Maria Auxiliadora, o “Ato pelos 100 mil mortos pela Covid-19”. A mobilização contará com representantes da União Brasileira das Mulheres, movimentos sindicais, movimento Cores, Partido dos Trabalhadores, povos de terreiros, a vereadora, Cristina Costa, entre outros.

Num manifesto publicado previamente nas redes sociais, o grupo destacava a ausência da nomeação de um ministro da saúde. “O governo que mata pela omissão, com um líder que ignora uma pandemia e deixa seus liderados sem um plano de guerra executado pelo Ministério da Saúde porque não acha importante ter um ministro nessa pasta em meio a todo o caos. 100 mil brasileiros e brasileiras perderam a vida. E deixaram em seus entes queridos sentimentos de desesperança e tristeza. O Estado Brasileiro desrespeita a Lei Magna”, afirma a publicação.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco, Robson Nascimento, reforçou em entrevista ao Nossa Voz números preocupantes. “É um ato simbólico de luto para chamar atenção da sociedade, das autoridades sobre essa situação. A própria Fiocruz já avisou que se não mudarem os rumos poderemos chegar, em 3 meses, a 200 mil mortos”.

O sindicalista reforça o caráter simbólico da manifestação, que será realizada com poucas pessoas para evitar aglomeração. “Infelizmente não podemos convidar a população. Vamos fazer um ato simbólico com 100 cruzes representando 1000 mortes cada”, reforçou.

Além de cobrar ações efetivas para combater o avanço da Covid-19, Robson ainda relembra a importância da colaboração das pessoas nas medidas de prevenção. “O comércio reabriu, fechou, abriu novamente. Nós vemos as pessoas usando máscaras, mas vejo as pessoas saindo sem necessidade. Sempre que possível é importante evitar aglomerações, inclusive festinhas, não é o momento”, aconselhou.