Com sobrinho aguardando vaga de UTI, tia denuncia coordenação da UPA de Petrolina

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Foto: Nossa Voz

Conseguir transferência para um leito de UTI é um tanto complicado, principalmente através do Sistema Único de Saúde (SUS), que possui deficiências em todo o país. A espera, por vezes, dura dias, como é o caso de Yuri Nascimento, de 35 anos, que há nove dias aguarda regulação enquanto está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Petrolina. Sua tia, Sheila Nascimento, esteve no programa para apelar pelo sobrinho e também narrar que a coordenação da unidade quer dar alta à Yuri, mesmo com o paciente sem condições para isso.

“Meu sobrinho deu entrada na UPA no último dia 27 com início de infarto. Ficou até sexta-feira na sala vermelha e depois foi transferido para a amarela, aguardando a regulação de um leito de UTI. Ontem (5) eu tive a ideia de solicitar um laudo à médica de plantão para tentar agilizar esta transferência do meu sobrinho junto ao Minsitério Público e autoridades competentes. A médica me deu este documento, porém, depois disso, a coordenadora foi conversar com o próprio Yuri, dizendo que ele ia receber alta”, contou Sheila.

A tia questionou à coordenação sobre a alta, uma vez que a médica que deu o laudo atestou as condições de saúde delicadas do paciente. “A médica conversou comigo e disse que as funções renais dele pioraram, a imunidade caiu, o coração está crescido, possui edema nas duas pernas, a barriga inchada e o fígado comprometido. Como uma pessoa dessa pode ter alta? Creio que a coordenadora não gostou porque pedi o laudo. Pra minha sorte e por muita competência da médica meu sobrinho continua internado, pois ela afirmou que não se sentia segura de dar alta ao meu sobrinho nestas condições.

Sheila cobra que as autoridades competentes possam interceder pela regulação do sobrinho. “Meu sobrinho é obeso, cheio de problemas de saúde, não está em condição de receber alta, ele precisa é da UTI. Quando pedi o laudo não foi na intenção de prejudicar a UPA, foi ir atrás de garantir os direitos de Yuri. Não tenho nada de ruim pra falar da UPA, fomos bem atendidos, mas o que me chocou foi a atitude da coordenadora. Enfim, o que eu preciso é que uma vida seja salva enquanto há tempo”, clama.

Deixamos aberto o espaço para que a UPA esclareça a denúncia feita pela senhora Sheila Nascimento. Atualizaremos a matéria em breve.