O Observatório do Mercado da Manga da Embrapa Semiárido registrou uma nova alta na comercialização da variedade Palmer nos centros de abastecimentos do Brasil (mercado interno). De acordo com o boletim divulgado hoje (13), o volume comercializado no mês de setembro nos Ceasas foi de 5.566 toneladas, superando a média histórica de 4.053 toneladas e maior do que o volume de setembro de 2020, que foi 3.923 toneladas. Isto significa um crescimento de 42% em relação ao mesmo mês do ano passado. No ano, o volume de Palmer está 25% maior do que em 2020. Já em relação à média histórica, o quantitativo em 2021 está 44,8% mais elevado.
No caso da variedade Tommy, em setembro de 2021 a comercialização das 6.825 toneladas está abaixo da média histórica, registrada em 8.335 toneladas. Entretanto, o total contabilizado está um pouco maior do que as vendas de 2020 ( 6.718 toneladas na mesma época). Isto significa um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No ano, o volume de Tommy está 17,2% maior do que em 2020. Em relação à média histórica, a elevação registrada foi de 7,5%
Em relação ao CEAGESP-SP, os volumes continuam muito superiores principalmente para a manga Palmer quando se comparam com o ano de 2020 e a média histórica. Os estados de Pernambuco e da Bahia concentram muito de suas mangas comercializadas neste centro de comercialização. Até o momento, a média é de 63,4% de toda a Palmer dos dois estados foi para o escoada para o local, assim como 42,2% de toda a Tommy Atkins de Pernambuco e da Bahia tiveram o mesmo destino.
Parte da explicação destes maiores volumes é o aumento de área e de produtividade no Vale do São Francisco e outra parte é o maior volume na região de Livramento de Nossa Senhora (BA), possibilitado pela disponibilidade de água para irrigação após a superação de um longo período em crise hídrica.
Para divulgação destes números, o Observatório do Mercado da Manga da Embrapa Semiárido analisou o período histórico disponível de janeiro de 2016 a setembro de 2021. Os dados utilizados nesta análise são mensais e disponibilizados pela CONAB/PROHORT.