Comissão de Direitos Humanos pede apuração de casos de violência no São João

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Rafael Luna conversou com vereadores da comissão de Direitos Humanos. (foto: divulgação)

A Comissão de Direitos Humanos de Cidadania está acompanhando a denúncia feita por um jovem que afirma que foi brutalmente agredido no São João de Petrolina por seguranças. De acordo com Rafael de Alencar Luna, de 21 anos, a única justificativa para as agressões é uma reação homofóbica, já que ele estava na companhia do seu parceiro curtindo a festa no último sábado (22).

Os vereadores integrantes da comissão conversaram com o jovem ontem (25) e ele relatou que as agressões partiram de seguranças contratados. Ainda machucado, Rafael Luna conversou com Gilmar Santos (PT), Paulo Valgueiro (MDB) e Osinaldo Souza (PTB) e, em seguida, foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil do Ouro Preto para registro de Boletim de Ocorrência e para a realização de exames de corpo de delito.

De acordo o judoca, a única justificativa para as agressões é uma reação homofóbica, já que ele estava na companhia do seu parceiro. Os vereadores se comprometeram em dar suporte ao jovem, pedir providências legais para esclarecimento do caso, nas esferas municipal, estadual e federal.

Os vereadores também estão acompanhando a denúncia de feita pelo professor do Instituto Federal do Sertão (IF-Sertão), Judson Medeiros, que relata que foi agredido, também por seguranças contratados, por ser negro.

Professor afirma que foi vítima de racismo no São João. (foto: Reprodução TVGR)

O Nossa Voz entrou em contato com a prefeitura de Petrolina para saber o posicionamento da gestão municipal sobre os dois casos citados. Assim que as respostas chegarem, serão publicadas. Em nota, a prefeitura de Petrolina disse que “desconhece as situações relatada pelo professor Judson Medeiros e pelo jovem Rafael de Alencar Luna, mas que lamenta o ocorrido”.

Além disso, a gestão municipal reforçou que “repudia toda forma de violência e este não é o padrão de comportamento recomendado aos profissionais que fizeram parte do esquema de segurança do evento, que são da Guarda Civil municipal, polícias Militar e Civil, além de empresa de segurança privada. A prefeitura orienta que as vítimas formalizem as denúncias junto à Polícia Civil, para que os caso sejam investigados pelo órgão competente e os responsáveis devidamente punidos”.