A Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) divulgou o edital de seu concurso para contratação temporária de profissionais de nível superior.
São oferecidas 25 vagas, com salários iniciais de até R$ 9.047,00. As inscrições estarão abertas de 31 de janeiro a 6 de março de 2025, pelo site do Instituto ACCESS, banca organizadora do certame.
Cargos e vagas
O concurso Funai 2025 disponibiliza vagas para os seguintes cargos:
Analista Socioambiental – 10 vagas
Analista Ambiental – 10 vagas
Analista em Regularização Fundiária de Terras Indígenas – 1 vaga
Analista em Georreferenciamento de Terras Indígenas – 1 vaga
Gestor em Licenciamento Ambiental – 2 vagas
Gestor em Regularização Fundiária de Terras Indígenas – 1 vaga
Requisitos
Cada cargo exige formação específica, conforme listado abaixo:
Analista Socioambiental: graduação em Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia, Ciência Política, História ou Geografia.
Analista Ambiental: graduação em Ciências Ambientais, Gestão Ambiental, Ciências Biológicas, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Agronômica (Agronomia) ou Geografia.
Analista em Regularização Fundiária de Terras Indígenas: graduação em Ciências Agrárias, Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica (Agronomia) ou Engenharia Florestal, além de registro no conselho de classe profissional.
Analista em Georreferenciamento de Terras Indígenas: graduação em Geografia, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Cartográfica ou Engenharia Ambiental e Sanitária, com pós-graduação em georreferenciamento ou geoprocessamento, registro no conselho de classe e credenciamento no INCRA para uso do SIGEF.
Gestor em Licenciamento Ambiental: graduação em Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia, Ciência Política, História, Geografia, Ciências Ambientais, Gestão Ambiental, Ciências Biológicas, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Agronômica (Agronomia) ou Geografia.
Gestor em Regularização Fundiária de Terras Indígenas: graduação em Ciências Agrárias, Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica (Agronomia) ou Engenharia Florestal, com registro no conselho de classe profissional.
Salários
Os aprovados terão os seguintes salários iniciais:
Analista Socioambiental, Analista Ambiental, Analista em Regularização Fundiária e Analista em Georreferenciamento: R$ 6.681,70
Gestor em Licenciamento Ambiental e Gestor em Regularização Fundiária: R$ 9.047,00
Além dos salários, os contratados terão direito a:
Auxílio-alimentação de R$ 1.000,00
Auxílio-transporte
Assistência pré-escolar
Jornada de 40 horas semanais
Inscrições
As inscrições devem ser feitas no site do Instituto ACCESS entre 31 de janeiro e 6 de março de 2025. A taxa de participação varia conforme o cargo: R$ 70 para analista e R$ 80 para gestor.
Etapas
O concurso será composto por três fases:
Prova objetiva – eliminatória e classificatória
Prova discursiva – eliminatória e classificatória
Avaliação de títulos – classificatória
As provas objetivas e discursivas estão previstas para 13 de abril de 2025, no turno vespertino, em Brasília/DF.
Prova objetiva
A prova objetiva terá 50 questões de múltipla escolha, distribuídas da seguinte forma:
Língua Portuguesa – 10 questões
Raciocínio Lógico e Matemático – 10 questões
Noções de Administração Pública – 10 questões
Conhecimentos Específicos – 20 questões
Para ser aprovado, o candidato deverá obter pelo menos 50% da pontuação total e não zerar nenhuma disciplina.
Prova discursiva
A prova discursiva será aplicada no mesmo dia da prova objetiva e valerá 50 pontos. O candidato deverá elaborar um texto de 20 a 30 linhas sobre temas do conteúdo programático. A avaliação será feita com base nos seguintes critérios:
Aspecto formal (norma culta, ortografia, pontuação, regência) – 10 pontos
Aspecto textual (estrutura, coesão, paragrafação) – 10 pontos
Aspecto técnico (conteúdo, argumentação, clareza) – 30 pontos
A nota mínima para aprovação na prova discursiva é 50% da pontuação total.
Títulos
A última etapa será a avaliação de títulos e experiência profissional, com pontuação máxima de 18 pontos. Serão considerados apenas títulos diretamente relacionados à atuação com povos indígenas.
(Fonte: Folha PE)