Candidatos reprovados no Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Guarda Municipal de Petrolina denunciam uma alteração feita de última hora no edital em item que previa nova chance para realização desta etapa do certame. Agora, um grupo de aproximadamente 20 pessoas busca auxílio junto ao Ministério Público para garantir o direito a segunda chance.
“Eles publicaram o edital, houve o certame, teve a aprovação dos candidatos, todos foram convocados e em todas essas documentações, em todos os PDF’s vinham trazendo a segunda chance. Veio a convocação, teve o resultado do teste físico no dia 28 de agosto e veio a segunda oportunidade. No dia 29, que era o dia previsto para que a gente pudesse recorrer quanto ao TAF (Teste de Aptidão Física), aí foi que eles publicaram a errata mudando todo o edital”, relatou Poliana Alves Cardoso.
Para o candidato reprovado Glauber da Cruz Alencar, tratasse de uma tentativa de burlar o edital do concurso. “Está claro que eles estão querendo burla a própria lei do concurso. Se botou aqui no edital que a gente tem a segunda e última oportunidade, porque eles vão tirar após o concurso ser feito?”, questionou.
Outro ponto questionado pela candidata reprovada Poliana Alves é sobre a divisão de horários do TAF. “Algumas pessoas foram privilegiadas por poderem fazer o TAF durante a manhã e outras fizeram a tarde, no horário de 14h às 16h. (…) O critério foi ordem alfabética. Neste caso, todo mundo agora quando tiver seus filhos, coloquem a letra ‘a’ pra poder fazer teste físico durante a manhã”.
Ainda segundo a candidata, essa divisão de horários não estava no edital e as pessoas que fizeram o teste durante a tarde foram prejudicadas. “Muitas pessoas passaram mal. Tem até filmagem de pessoas desmaiando porque tivemos que fazer um teste físico extenuante, às 15h da tarde”.