O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirma que o congelamento de recursos orçamentários, determinado pelo Palácio do Planalto, não afetará os planos de investimento de seu ministério, sem perspectiva de paralisação de obras.
“(O congelamento) foi recebido com tranquilidade, porque o somatório do orçamento que a gente tinha mais os restos a pagar, nos davam uma capacidade de aproximadamente R$ 24 bilhões. Nós vamos investir aproximadamente R$ 18 bilhões este ano, então o corte que aconteceu, ele ficou entre os 24 que eu tinha e os 18 que eu efetivamente vou investir”, disse.
O congelamento de R$ 15 bilhões do Orçamento foi estabelecido por decreto publicado no dia 31 de julho. Desse total, R$ 1,512 bilhão refere-se à contenção só na pasta dos Transportes.
Conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), houve movimentações para poupar de maiores danos os investimentos em infraestrutura, preocupação principalmente com as obras previstas no Novo PAC. O congelamento dos recursos do PAC chegou a R$ 4,5 bilhões.
“Está havendo contingenciamento porque o governo deseja ter responsabilidade fiscal”, disse Renan Filho a jornalistas após evento realizado em Brasília.
O ministro defendeu que, “pelo lado meio cheio do copo”, ainda que o orçamento fique em R$ 18 bilhões, será três vezes maior que o empenhado pela gestão anterior em obras de rodovias e ferrovias.
Fonte: Folha de Pernambuco