CORE, da Polícia Civil de Pernambuco, fecha ano de 2024 com intensa atividade no enfrentamento de organizações criminosas

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Uma das unidades de excelência da Segurança Pública do Estado, o Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE), da Polícia Civil de Pernambuco, fechou o ano de 2024 com um balanço positivo, marcado por diversas ações e operações, com intensa atividade no enfrentamento de organizações criminosas. Dentre os destaques no combate à violência, de acordo com as metas previstas no Junto pela Segurança, o CORE realizou 13 mil conduções de presos, seja levando para audiências de custódia ou para o recolhimento no sistema prisional; recolheu no Instituto de Criminalística (IC) cerca de 8,5 mil armas de fogo já periciadas e providenciou a destruição de 2.576 armas. O CORE também participou no apoio tático de 66 operações, resultando num saldo de 34 prisões. Deflagrou, ainda, quatro Operações de Repressão Qualificada (ORQs).

O CORE atua como suporte operacional da PCPE, e é responsável pelo gestão e suprimento de material bélico, custódia de armas de fogo e munições apreendidas, condução de presos, treinamento e respostas emergenciais. “É uma de nossas tropas de elite, a unidade da Polícia Civil que realiza missões de alto risco, atuando nas mais diversas situações e desempenhando um papel fundamental no combate à criminalidade em todas as regiões pernambucanas”, ressaltou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.  

Do total de 13 mil conduzidos, de janeiro a dezembro do ano passado, 8.872 foram para audiência de custódia; ⁠2.353 recolhidos ao sistema prisional após decisão da Justiça; ⁠1.617 conduções em razão de cumprimento de mandado de prisão e ⁠121 encaminhados ao sistema prisional, alvos em ORQs. No quesito apoio tático, o CORE participou de 66 operações deflagradas pela Polícia Civil, que resultaram em 34 prisões. Destaca-se, ainda, que do total de operações, o canil K-9 da PCPE integrou 18 atividades.

Quanto às ações emergenciais, que são fundamentais para a resposta rápida a situações críticas, foram totalizadas 14 intervenções ao longo de 2024. Em relação ao controle de armamento ilegal, o Comando Especial recolheu, no IC, 8.493 armas de fogo, desse total conseguiu destruir junto ao Exército Brasileiro 2.576 armas. Além de investir na valorização de seus profissionais, realizando 166 treinamentos internos, 47 capacitações e 68 cursos de instrução.

Com uma atuação estratégica, o CORE reafirma, ano após ano, o seu papel essencial na Segurança Pública do estado. “Atuamos como suporte estratégico para a Polícia Civil. Estamos à frente de várias atividades, principalmente, nas intervenções táticas, enfrentando diretamente as organizações criminosas. Nossas equipes demonstram preparo técnico e eficiência nas ações em que são empregadas, o que contribui para fortalecer a capacidade de resposta da Polícia Civil, a redução da violência e a preservação da ordem pública em Pernambuco”, considerou o Diretor do CORE, o delegado especial Antônio Barros.  

Um reforço importante no combate à violência, a Delegacia de Polícia de Repressão e Intolerância Esportiva (DPRIE), que também integra o CORE, em 2024, deflagrou um total de quatro operações, com 22 mandados de prisão cumpridos e 84 procedimentos instaurados. Uma dessas ORQs, intitulada Hooligans, tratou do ataque ao ônibus do time de futebol do Fortaleza, resultando em sete pessoas presas, entre elas o presidente e o vice-presidente de uma torcida organizada. Outras duas ORQs deflagradas: “Emboscada e Rebote” investigaram e prenderam os responsáveis pelos dois homicídios consumados relacionados à violência esportiva ocorridos no ano de 2024.  

Fonte: Ascom SDS