Covid-19 em Pernambuco: mais de 2 mil casos leves foram registrados

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES) registrou do dia 29 de dezembro, até o último sábado (25), 2.568 casos leves, 20 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19.

Quanto aos óbitos, 2025 tem 1 notificação registrada. O aumento recente de casos é resultado do período de confraternizações de fim de ano e férias. 

A interação especialmente entre pessoas sem sintomas, faz com que o vírus se espalhe rapidamente, impactando, principalmente, os grupos mais vulneráveis.

Dr. Demetrius Montenegro, infectologista do Hospital Oswaldo Cruz, também fala sobre o padrão sazonal do vírus.

“Do ponto de vista epidemiológico, é esperado sim que ocorram as ondas da Covid-19, e o que se espera é que sejam em torno de duas ondas por ano. O aumento de casos observado em 2024 foi mais expressivo do que em 2025, até agora”, detalha.

A Secretaria Estadual de Saúde reportou uma queda no número de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda, e também no de óbitos.

A permanência dos sintomas leves só é possível por conta da vacinação, que protege o organismo da forma mais agressora da doença.

O epidemiologista e gerente do Núcleo de Vigilância e Resposta a Emergências em Saúde Pública de Pernambuco, George Dimech reforça que os cuidados devem ser com aqueles em grupo de risco.

“Temos observado um aumento no número de casos entre crianças menores de 2 anos, um fenômeno que não foi tão evidente nos anos anteriores. Isso se deve à baixa cobertura vacinal nesse grupo”, destacou.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o óbito registrado em 2025 foi de uma pessoa com mais de 80 anos, com comorbidades associadas. A investigação sobre a relação do óbito com a vacinação está em andamento.

Os grupos vulneráveis à Covid-19 incluem:

  • Idosos – Especialmente aqueles com mais de 80 anos;
  • Pessoas com comorbidades – Condições como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e pulmonares;
  • Pessoas imunossuprimidas – Pacientes em tratamento para câncer, transplantados e pessoas com doenças autoimunes;
  • Crianças menores de 2 anos – Grupo que tem apresentado aumento de casos recentemente;
  • Gestantes e puérperas – São consideradas de risco devido a alterações no sistema imunológico durante a gestação;
  • Pessoas com doenças respiratórias crônicas – Como asma grave e doenças pulmonares

Fonte: JC