Dados da Pesquisa Febraban-Ipespe, divulgados nesta segunda-feira (6), apontam que 33% dos brasileiros afirmam já ter sido vítimas de golpe bancário. O levantamento ouviu 2 mil pessoas entre 4 e 14 de fevereiro de 2023.
“Os praticantes de golpes, infelizmente, são espertos e se adaptam às novas tecnologias. O uso do WhatsApp para cometer o crime é o segundo meio mais comum. Entretanto, o topo da lista segue pertencente à clonagem do cartão de crédito. Trata-se de um golpe antigo, o que faz com que a realização de campanhas de prevenção seja fundamental”, defende o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.
Dentre os tipos de golpe, a clonagem de cartão de crédito ou a troca de cartões foi citada por 48% dos entrevistados. Outra modalidade em alta são os pedidos de dinheiro por WhatsApp, com criminosos se passando por conhecidos (26%). A solicitação de dados por meio de suposta central telefônica também aparece na lista, com 25%, assim como o golpe do leilão ou da loja virtual falsa (7%).
O estudo foi feito com um público representativo da população adulta brasileira acima de 18 anos de todas as regiões do país, com cotas de sexo, de idade, de localidade, de instrução e de renda. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)