Os vereadores aprovaram na sessão desta quinta-feira (14) as contas dos ex-prefeitos, Odacy Amorim (2008), Júlio Lóssio (2012, 2013, 2014, 2015) e do prefeito, Miguel Coelho. A legalidade dos exercícios financeiros foi confirmada pela unanimidade (22 votos favoráveis), mesmo com os parlamentares expondo os seus motivos e até mágoas relacionadas à gestões passadas. Alguns integrantes da bancada de situação chegaram a exaltar o gesto, já que os ex-gestores são adversários do seu grupo político.
“Quero aqui parabenizar o prefeito Miguel Coelho, que tem uma personalidade de excelência. Porque eu garanto a vossas excelências, porque vivi aqui praticamente três gestões e digo que se hoje, Deus me livre e guarde, fosse o ex-prefeito, que inclusive no mês passado estava na rede social jogando essa casa no lixo, a respeito dos combustíveis… E eu garanto que se fosse o ex-prefeito que atuou depois de Odacy a coisa era outra porque existia uma perseguição, existia um grupo do mal. Esse vereador passou por isso. Mas o prefeito Miguel Coelho não tem ódio de ninguém, não persegue ninguém”, afirmou Zenido Nunes que rejeitou a tentativa de moderação do presidente Aero Cruz e disparou que precisava desabafar.
“Quero aqui parabenizar o prefeito Miguel Coelho, que tem uma personalidade de excelência. Porque eu garanto a vossas excelências, porque vivi aqui praticamente três gestões e digo que se hoje, Deus me livre e guarde, fosse o ex-prefeito, que inclusive no mês passado estava na rede social jogando essa casa no lixo, a respeito dos combustíveis… E eu garanto que se fosse o ex-prefeito que atuou depois de Odacy a coisa era outra porque existia uma perseguição, existia um grupo do mal. Esse vereador passou por isso. Mas o prefeito Miguel Coelho não tem ódio de ninguém, não persegue ninguém”, afirmou Zenido Nunes que rejeitou a tentativa de moderação do presidente Aero Cruz e disparou que precisava desabafar.
O líder do governo Ronaldo Silva além de parabenizar o trabalho da comissão de finanças e reforçou que a própria orientação do Tribunal de Contas é pela aprovação das contas com as devidas ressalvas feitas pelo órgão. Silva também comentou sobre o exercício de 2016, na gestão Júlio Lóssio, esclarecendo que houve o pedido de rejeição e o TCE pediu novamente para análise e não devolveu à Casa. “Tenho certeza que se ela estivesse nessa casa, o presidente e a comissão também teriam colocado para apreciação”, destacou o líder. “Estamos fazendo um gesto político, porque como se diz, parecer se constrói. E esta casa está mostrando que Petrolina não tem esse costume de rejeitar conta nenhuma de nenhum dos seus ex-prefeitos. A partir do momento que o Tribunal de Contas recomendar que os vereadores rejeitem contas de qualquer um dos prefeitos que passarem por esta casa, podem ter certeza que ela vai rejeitar, vai seguir a orientação do TCE”, declarou.
O presidente da mesa diretora, Aero Cruz ressaltou a eficácia do Legislativo municipal na atual composição, haja vista que há contas com 13 de espera pela apreciação na casa. “Estamos mostrando a celeridade que estamos dando a esta casa. Temos contas aqui há 13 anos na casa. Contas de 2012, 2013, 2014, 2015, como também temos as contas do prefeito que mantém a maior bancada nesta casa. São 19 vereadores dos 23 desta casa, que é o prefeito Miguel Coelho. E poderíamos sim, com as comissões, com o presidente da casa, com a mesa diretora e os 19 vereadores colocar apenas as contas do prefeito Miguel Coelho e poderíamos sim aprová-las apenas e deixar as outras. Mas não assim que pensamos, não é desta forma que fazemos a política. Fazemos a política grande porque aprendemos com os nossos líderes políticos a fazê-la “.
Aero também aproveitou o momento para reforçar sua isenção como representante do Poder Legislativo, apesar dos enfrentamentos políticos ocorridos até em um passado recente no episódio do aumento da cota de combustíveis para os parlamentares de Petrolina. “Há pouco tempo, a imprensa noticiou por mais de uma semana uma ação do filho do ex-prefeito Júlio Lóssio. Ação esta sobre um projeto colocado aqui por mim e muito fui sabatinado. Com a consciência do dever cumprido, que estou no caminho certo e fazendo o certo. Mas de uma certa forma o filho do ex-prefeito achou por bem fazer um carnaval, ressuscitar para a política colocando uma ação que ainda não foi julgada e estamos trabalhando para que ela seja julgada. E era o momento, se nós estivéssemos aqui, se esse presidente que aqui está e os demais vereadores pensassem na política pequena, era o momento de dar o retorno, dar a volta. E temos sim, temos votos para aprovar ou reprovar, mas não recebemos essa orientação e nem tão pouco fizemos essa articulação”, assegurou.
