Diabéticos de Petrolina-PE estão sofrendo com a falta de insulina glardina na rede pública desde novembro do ano passado . “O que a gente percebe é uma falta de organização do poder público. Os pacientes diabéticos não vivem sem insulina”, afirmou a presidente da Associação dos Diabéticos do São Francisco (Adisf), Antonise Coelho.
A insulina glargina é de ação prolongada, usada no tratamento de diabetes tipo I e tipo II. Mas o medicamento precisa ser receitado por um médico endocrinologista. “O paciente vai ao posto, depois vai ao endocrinologista. (…) Apenas três médicos do SUS em Petrolina podem receitar essa insulina. (…) Ou seja, o paciente passa por tudo isso e quando chega na Farmácia do Governo do Estado não tem o medicamento”, denunciou Antonise.
Uma ouvinte do Nossa Voz reforçou a denúncia e garantiu que está há quatro meses sem a insulina glargina. Lembrando que a insulina é o remédio para controlar os níveis de glicose no sangue de quem é diabético. O paciente pode ficar sonolento, indisposto e perder peso se o tratamento for interrompido. “O controle é muito importante, por isso, o município e o estado precisam comprar o medicamento pra repassar para a população”, afirmou a presidente da Adisf.
