Para o integrante do Partido dos Trabalhadores e Secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, a união do diretório municipal do PT em torno do nome de Odacy Amorim é um alívio. Em entrevista ao Nossa Voz na manhã desta segunda-feira (13), Peixoto comentou sobre a organização da legenda para as eleições municipais e assumiu ver com estranheza o esvaziamento do PSB em Petrolina.
“O debate eleitoral está sendo conduzido pelo pessoal do diretório do PT e estamos muito tranquilos e foi muito bom esse acordo feito internamente para consolidar o nome de um candidato só. Seria muito ruim ir para uma prévia, então agora o partido está unido em torno da candidatura do nosso companheiro Odacy Amorim. Ele está trabalhando junto com os dirigentes do partido para consolidar essa sua indicação”, reforçou. O presidente do IPA e ex-prefeito de Petrolina disputava a indicação internamente com a vereadora Cristina Costa.
Com a escolha do seu nome, Odacy segue conversando com os demais partidos em busca de alianças. “É o primeiro ano em que vai ter eleições de dois turnos em Petrolina. Então, como não houve em um período anterior oportunidade de consolidar uma aliança entre o PT e o PSB, porque o PSB tinha uma legítima reivindicação de ter uma candidatura, a gente está aguardando a qual será a posição do partido, do PSB”.
Sobre o esvaziamento do PSB, que não conseguiu compor uma chapa competitiva para futura disputa à Câmara de Vereadores, Dilson vê a situação com estranheza e aguarda a posição da legenda. “Se tiver condição da gente estar junto, acho que seria muito bom, se não a gente constrói um acordo, somos todos oposição ao prefeito e quem passar para o segundo turno tem apoio do outro. A gente não sabe ainda, de fato você relatou um fato que deixou a gente sem entender. O PSB vinha com uma força muito grande de repente começou a refluir, eu não sei exatamente qual o sentido disso, mas a gente espera que as coisas aconteçam sem nenhuma crise. Nós não queremos de maneira nenhuma esvaziar o palanque do PSB. A gente quer fortalecer o palanque do PT”.