Foi prorrogado hoje em Pernambuco, o decreto que determina a suspensão de serviços que não são essenciais, e com isso acaba com a expectativa de grande parte dos comerciantes, que torciam para a flexibilização das medidas.
O Diretor executivo da CDL, Valdivo Carvalho, aguarda o resultado de uma reunião da secretaria do trabalho com o governo. “Essa retomada é uma incerteza, a gente pode até abrir as portas, porém o religar mesmo, vai ser de forma gradativa, o problema vai passar com certeza, mas as consequências das medidas tomadas ainda demorarão muito tempo”.
Valdivo estima que o comércio já tenho tido R$ 20 milhões de prejuízo. No final de março, foi feita uma pesquisa, e a expectativa de demissões era de 20%. Depois das medidas anunciadas pelo governo, de redução de trabalho e carga horária, essa realidade. Ele informa de que, se a partir desse prazo, tudo não tiver voltado a normalidade, haverá demissão em massa. “Os números são monstruosos e traz uma preocupação enorme e pode provocar uma reestruturação econômica, social e organizacional no país”, lamentou.
Os lojistas defendem a flexibilização do isolamento. Para o diretor executivo, não são necessárias medidas radicais, mas que libere o funcionamento do comércio de forma gradativa e se cumpra as exigências sanitárias com alusão a fiscalização.
Mesmo que essa seja a opinião de grande parte do empresariado, seguindo as orientações de isolamento social da Secretaria Estadual de Saúde, o governador Paulo Câmara anunciou, nesta sexta-feira (17.04), a prorrogação do fechamento do comércio e das demais atividades não classificadas como essenciais durante a pandemia do novo Coronavírus. A nova medida é válida até 30 de abril. Continuam abertos, entre outros, serviços relacionados à alimentação, como supermercados, padarias mercadinhos; casas de ração animal; farmácias e depósitos de água mineral e gás; além de hospitais e serviços de abastecimento de água, gás, energia e internet.