Donald Trump pede paralisação da contagem dos votos

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Presidente dos EUA, Donald Trump - Foto: Mandel Ngan/AFP
US President Donald Trump speaks on Covid-19 testing in the Rose Garden of the White House in Washington, DC on September 28, 2020. (Photo by MANDEL NGAN / AFP)
(Foto: MANDEL NGAN / AFP)

O presidente americano, Donald Trump, postou, na manhã desta quinta (5), em seu perfil no Twitter uma mensagem defendendo a paralisação da contagem dos votos da eleição americana. “Parem a contagem”, pediu ele.

 
A declaração foi dada minutos após seu concorrente, o democrata Joe Biden, ter postado um vídeo na mesma rede social pedindo exatamente o oposto, que “todo voto seja contado”.
 
A campanha de Trump tenta judicializar a disputa presidencial, e entrou com ações para suspender a apuração dos votos no Michigan e na Pensilvânia. Também afirmou que pediria recontagem em Wisconsin e fez outra ação para questionar a contagem de votos que chegaram pelo correio, na Geórgia, depois de terça (3), dia da eleição.
 
Reeleição

O presidente Donald Trump precisa vencer em ao menos quatro dos cinco estados que ainda estão em disputa para conseguir ser reeleito.
 
Com 214 delegados no Colégio Eleitoral nesse momento, o republicano ainda precisa de mais 56 para continuar morando na Casa Branca por mais quatro anos. O único modo dele chegar a esse número na contagem atual e se ele vencer os quatro principais estados ainda em disputa: Nevada, Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte.
 
Se ele perder qualquer um deles, o democrata Joe Biden vai ultrapassar os 270 votos no Colégio Eleitoral e estará eleito. Ele lidera atualmente a contagem em Nevada.


 
Já Trump aparece em primeiro na Geórgia e na Pensilvânia, mas seu rival tem diminuído a diferença, e a disputa deve ser decidida nos últimos votos.
 
A maior parte dos votos nesses dois estados é de votos enviados pelo correio por moradores de grandes centros urbanos (Atlanta e Filadélfia, respectivamente), perfil no qual o apoio a Biden é muito maior do que para Trump.
 
O republicano também lidera na Carolina do Norte e no Alasca, estados onde é considerado favorito para vencer. O resultado no Alasca, porém, não deve alterar a corrida presidencial, independente de quem ganhe o estado.