Em entrevista ao Nossa Voz, o presidente do diretório municipal Podemos, sargento Quirino, fez questão de reforçar sua trajetória dentro e fora do PSB. Se já sabia da movimentação na capital pernambucana, deu seu testemunho de fidelidade aos planos socialista que envolvem a escolha dos aliados na disputal pela Prefeitura de Petrolina. Os termos para consolidação dessa aliança, inclusive, foram conhecidos hoje (31) pelo ex-prefeito, Júlio Lóssio. Eles passam exatamente pelo posicionamento do eleito nas futuras eleições de 2022.
Analisando todos os passos do partido de janeiro para cá, é possível concluir que a meta sempre foi gastar menos energia em eleições complicadas. E em Petrolina, de acordo com a pesquisa realizada em outubro do ano passado pelo Instituto Opinião, o prefeito, Miguel Coelho, tem 65% de aprovação do seu governo.
Estratégia
Os fatos sustentam tal teoria. Afinal, num estado onde o governador terá mais de 100 candidaturas a prefeito, abrir mão da maior cidade do Sertão, com certeza não é uma decisão aleatória.
“O PSB aqui em Petrolina está fortalecido. Lucas [Ramos] e Gonzaga [Patriota] tem feito a condução do processo e agora o deputado Lucas vai no ajudar na Secretaria de Ciências, Tecnologia e Inovação. A gente tem certeza de que o planejamento que a gente fez em Pernambuco é de crescimento e as eleições serão feitas em novembro. E eu tenho certeza que esse planejamento vai dar certo. Não quero antecipar fatos, mas por trás disso tem uma estratégia em favor. No momento certo o PSB vai decidir suas alianças”, afirmou Paulo Câmara, na visita à Petrolina no último sábado.
Mas perguntar não ofende: voltando a situação do Podemos e a candidatura da delegada Patrícia Domingos à Prefeitura do Recife, estaria o sargento Quirino agora na mesma situação que Odacy Amorim na busca pelo apoio do governador?