A Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina está intensificando as ações de combate às doenças respiratórias, dengue e Covid-19, em resposta ao aumento de casos no município. Em entrevista ao programa Nossa Voz, da Rádio Grande Rio FM, nesta segunda-feira (01), a diretora da Atenção Básica, Fabíola Salvador, detalhou as medidas que estão sendo tomadas.
Segundo Fabíola, para enfrentar o aumento dos casos de síndrome respiratória, foi implementado um atendimento especializado na Policlínica Municipal. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, e tem como objetivo desafogar o Hospital Dom Malan.
“Frente à gravidade da situação, estamos implementando uma barreira respiratória pediátrica para crianças até 10 anos. Essa iniciativa visa proporcionar atendimento específico na policlínica municipal para casos de doenças respiratórias nessa faixa etária. As crianças são encaminhadas tanto pelas unidades de saúde quanto pelo Hospital Dom Malan, a fim de mitigar os riscos de complicações”, explicou Fabíola.
No que tange à imunização, a diretora ressaltou que, “as vacinas já estão disponíveis em nossas unidades de saúde, e é crucial que os pais levem seus filhos para se vacinarem. Esse cuidado é particularmente importante considerando o aumento esperado de casos de gripe, especialmente entre as crianças que frequentam creches”.
Em março, o município recebeu mais de 24.600 doses e os públicos contemplados para tomar a vacina podem se dirigir a uma das 57 Unidades Básicas de Saúde na cidade, que funcionam na zona urbana das 8h às 17h e na zona rural das 8h às 13h. O período de vacinação vai até o dia 31 de maio.
Os públicos-alvo da campanha são crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores do ensino básico e superior, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais das forças de segurança e salvamento.
Ao abordar a situação da Covid-19 na localidade, Fabíola observou que estão em alerta, “embora tenhamos registrado um aumento inicial de casos no início do ano, felizmente os números permaneceram abaixo do esperado. No entanto, observamos também um aumento nos casos de doenças diarreicas, o que nos preocupa”, finalizou.