Cássio Lucena, o Secretário Executivo de Cultura de Petrolina, compartilhou entusiasticamente detalhes sobre o aguardado renascimento do Festival Geraldo Azevedo. Em uma entrevista exclusiva, Lucena destacou a empolgação entre os artistas e a comunidade diante deste tão aguardado evento cultural. Ele expressou a alegria da prefeitura de Petrolina em trazer de volta esse festival após um hiato de cerca de 13 ou 14 anos.
“O Festival Geraldo Azevedo tão esperado, dos artistas aí nessa expectativa grande também, com muita alegria que a prefeitura de Petrolina faz esse retorno esse retorno festivo este ano.Uns treze ou 14 anos que não tem esse festival e o prefeito Simão foi muito sensível, a ideia assim um clamor da classe juntamente com a nossa guerreira Maria Helena vereadora que a gente chama de a mãe desse festival, porque é um projeto de lei dela”, disse Lucena.
O processo de inscrição para o festival já está em andamento, com participantes de várias partes do país demonstrando interesse. As inscrições podem ser realizadas online até o dia 17 de setembro, através do site oficial da prefeitura de Petrolina. O regulamento do edital e todos os documentos necessários estão disponíveis para os interessados. Lucena incentivou os participantes a revisarem o edital cuidadosamente e preencherem todas as informações necessárias para garantir uma participação bem-sucedida.
Com relação às premiações, Lucena anunciou que o festival oferecerá um total de 35 mil reais em prêmios. O terceiro lugar receberá 8.000 reais, juntamente com um troféu. O segundo lugar será premiado com R$10.000 e troféu, enquanto o primeiro lugar conquistará R$12.000 e troféu. Além disso, haverá uma premiação de R$5.000 e troféu para o melhor intérprete. Essas premiações buscam reconhecer e valorizar o talento dos participantes.
De acordo com Cássio Lucena, este emocionante evento cultural, que marcará o encerramento das festividades de aniversário da cidade de Petrolina, também trará três atrações de destaque. Entre elas, uma atração local que alcançou reconhecimento mundial após sua participação em festivais. Além disso, o festival contará com a apresentação de canções que marcaram época nos festivais.
“Vamos trazer três grandes atrações. Essas três atrações são de destaque, a gente tem uma atração local que a história dessa atração está muito associada a festivais. A segunda atração que já é mundial e tem a ver com festival, a terceira atração da finalíssima que é um grande nome Universal nasceu nos festivais de Petrolina”, afirmou Lucena.
Lucena recordou os notáveis artistas que passaram pelo festival ao longo dos anos, incluindo Zé Manuel, que iniciou sua carreira como pianista de Gal Costa e agora é uma figura de destaque na música brasileira. Ele destacou a importância de proporcionar uma plataforma para artistas emergentes e a relevância dos festivais nesse contexto.
“Dois anos atrás ele concorreu ao melhor disco da nova música brasileira, já ganhou o prêmio Natura e já ganhou o prêmio. Zé tocou piano no show de na última temporada de Betânia e ele foi tocar o piano para Betânia, já gravou com Fafá de Belém com Ana Carolina e com Adriana Calcanhoto, é uma autoridade. É um grande ícone e nasceu nos festivais”, relembrou Lucena.
Além disso, afirmou sobre a importância da inscrição de estudantes: “A gente tem inscrições de Vera de Maria Maga, Adãozinho de Rajados e artistas já consagrados que vão concorrer ao festival, mas implica dizer que um estudante de música pode participar se eu sou amador rapaz, começa a galgar subir os degraus. Olha aí músicas inéditas, origina esse povo todo foi premiado”, afirmou Cássio.
Neste retorno, uma nova dinâmica foi introduzida no festival deste ano, priorizando a representação regional. Dos 20 finalistas que serão selecionados, sete serão obrigatoriamente da região de Petrolina, fortalecendo assim a cena artística local e promovendo o desenvolvimento cultural da área. Segundo o secretário, é “ uma forma da gente fomentar a cadeia produtiva e valorizar o nosso artista pronto”.
Por fim, Lucena mencionou a Lei Paulo Gustavo, uma lei federal que difere da Lei Aldir Blanc por seu caráter meritocrático. Ele explicou que a lei visa eleger os melhores projetos, e os municípios têm a responsabilidade de readequar seus orçamentos para a realização desses projetos.
“Cabe aos municípios o dever de realizar a readequação orçamentária em até 180 dias após o recebimento do recurso, a gente recebeu o recurso 27/07, no entanto essa readequação. A nossa já foi publicada no Diário Oficial no dia 15 de Dezembro de 2022. A gente já estava preparado para receber a lei antes dela chegar porque só falava disso. Então isso já tá tudo ok”, afirmou.
Petrolina já tomou medidas para cumprir esses requisitos, demonstrando seu compromisso com o fortalecimento e a valorização da cena cultural. Lucena encerrou destacando a abordagem democrática do processo, enfatizando a importância de ouvir a classe artística em todas as etapas.
“A secretária executiva de cultura é responsável por receber essa lei. Ela está se preparando com os editais que requerem muita responsabilidade, porque a lei contempla 70% do campo audiovisual e 30% de linguagens. Então, a gente não pode estar no edital sozinho, porque senão ele fica muito genérico a gente conversando com a classe. A gente fez três oitivas, todo o processo nosso é democrático é escutando a classe”, finalizou Cássio.