Policiais civis da 213ª Delegacia de Petrolina estão investigando um crime bárbaro que chocou Petrolina, neste domingo (19), uma família foi morta em um incêndio no R4 do Projeto Maria Tereza, na zona rural de Petrolina. Em entrevista ao programa Nossa Voz, o delegado a frente do caso, Joseilton Sampaio, contou detalhes das apurações.
As primeiras informações do crime apontaram que o pai e os filhos teriam morrido pelas chamas, mas possivelmente um quarto corpo, que pode ser o da mãe, foi encontrado abraçado ao bebê. Josenilton contou que ainda não é possível afirmar nada sem finalizar a perícia.
“É um caso que apresenta uma certa complexidade. Essa informação acerca do corpo da mãe, ela ainda não se confirmou. Da nossa parte é um pouco precipitado falar que isso de fato aconteceu.Hoje teremos uma série de diligências a serem feitas para que possamos aprofundar nessa investigação. A gente prefere ser um pouco cauteloso, é claro que já temos as primeiras impressões do local, conseguimos visualizar algumas coisas que nos dão algumas informações. Mas por prudência aconselha que, neste momento, aguarde a investigação ser encaminhada”, disse.
O delegado fez um alerta sobre divulgação de informações nas redes sociais, ele conta que por ser um crime sem precedentes definidos é preciso ser cauteloso. “Temos uma série de problemas em relação à divulgação. Isso de divulgar informações e apontar eventuais culpados, pode causar tragédias. A gente prefere, por essas e outras coisas, ser prudentes, para que reputações não sejam colocadas em jogos e pessoas sejam apontadas como criminosas”, relatou.
Sampaio explicou ao programa que, apesar de ser corriqueiro estar presente em cenários bárbaros, ainda é impactante encontrar casos de crueldade. “É uma cena que choca bastante, uma cena que nós não gostaríamos de ver e não aconselhamos que ninguém veja. Apesar de termos esse costume de ver cenários dantescos, o nosso lado humano também fala, principalmente de ver que o corpo era de duas crianças. Só tinha uma saída, apenas uma porta e nenhuma janela. Aparentemente não estavam dormindo. Era uma espécie de balcão, talvez tenha dificultado bastante a saída das vítimas”, contou.
