Em visitas às cidades do estado de Pernambuco para apresentar a sua pré-candidatura ao governo, Marília Arraes se depara com a realidade e desafios da população para ter acesso às políticas públicas. Durante o programa Nossa Voz, Marília fez um balanço dos futuros projetos que pretende criar, caso seja eleita.
Para ela, entre tantos problemas, a falta de residência própria é a principal carência do pernambucano e que irá investir um percentual fixo para atender toda a demanda. “Nós temos uma proposta para a nossa futura gestão de ter o compromisso de investir 1% da receita líquida em habitação. Pernambuco é um dos estados do Brasil com um dos maiores déficits habitacionais, com mais de 320 mil moradias, somente no Recife tem um déficit de 70 mil casas. Ou seja, falta política pública de estado. Tendo um percentual fixo da receita corrente líquida do estado para investir na habitação, progressivamente vamos diminuindo esses problemas”, contou.
No assunto saúde, boa parte da população precisa se descolar dos seus municípios para poder realizar exames e cirurgias de baixa, média e alta complexidade no Recife, capital do estado, o que causa uma sobrecarga de demandas e demora para a fazer os procedimentos. De acordo com Marília Arraes, a solução será descentralizar a saúde da capital e fortalecer os centros médicos do interior.
“A gente tem uma saúde que não funciona e que precisa ter uma melhor gestão, uma parceria com atenção básica e descentralizar o atendimento com as especialidades. […] Temos o compromisso, e é possível fazer, no primeiro ano de gestão, zerar as filas de cirurgias eletivas. Tem gente que vive com uma sonda, tem que fazer uma cirurgia de próstata há um ano, sujeito a infecção”, afirmou.
A mulher também será sua prioridade, com a construção de centros especializados para atender as questões de saúde, social e de segurança. “A gente tem a proposta que é a Casa da Mulher Pernambucana, de ter 12 casas no interior e três na metropolitana, para que as mulheres possam ser atendidas nos seus exames de rotina, pré-natal, que muitas vezes os municípios não conseguem fazer. Para além disso, ter o acesso ao encaminhamento de tratamento mental e ter a oportunidade de ter o partal humanizado. Será um centro com serviços de assistência social, programa de qualificação profissional, geração de emprego e renda e de combate à violência contra a mulher”, disse a pré-candidata pelo Solidariedade.