Em uma live breve no perfil do Instagram @caso_beatriz, Lucinha Mota repassou suas impressões acerca da prisão de Marcelo da Silva, de 40 anos, identificado após comparação do DNA colhido na arma do crime com o perfil genético presente no banco do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos. A mãe da menina Beatriz, morta em dezembro de 2015, utilizou a ferramenta virtual para se comunicar com os seguidores, amigos e jornalistas, uma vez que não dava conta de atender as ligações simultâneas feitas para o seu telefone. Ao abrir a transmissão ao vivo, ela afirmou não estar a par dos detalhes sobre o novo desdobramento do caso.
“Não sei o que dizer. Nas minhas orações peço a Deus que se confirme e que isso acabe e o assassino de Beatriz seja retirado do convívio da sociedade”, afirmou emocionada.
Para Lucinha, a identificação do acusado e a confissão não são suficientes para preencher as lacunas relativas ao crime que chocou o Brasil. É necessário entender a motivação. “Não venham me dizer que era um doido que estava no meio da rua e entrou na escola”, reforçou, destacando ainda que tentou entrar em contato com os delegados que integram a Força-Tarefa designada para o caso, mas não obteve respostas. “Acho desumano fazer algo nesse sentido e não nos comunicar”.
O marido de Lucinha, Sandro Romilton, não aparece na transmissão, entretanto sua voz foi ouvida relembrando à esposa que ambos comparecerão à coletiva de imprensa marcada pela Secretaria de Defesa Social.
“Não fomos informados e vamos estar presentes. Precisamos de resposta e como a polícia não nos dá estaremos na coletiva. Há perguntas que eu preciso fazer aos delegados. Um inocente no inquérito de Beatriz é muito fácil de identificar e nós não vamos permitir”, assegurou.
A coletiva nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.
