Em Petrolina, aplicação da segunda dose da vacina Coronavac está suspensa temporariamente, alerta Secretaria de Saúde

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(Foto: Reprodução)

A Secretaria de Saúde de Petrolina informa que a aplicação da segunda dose da vacina Coronavac está suspensa temporariamente no município devido ao envio insuficiente de doses. Na última sexta-feira (23), o número de doses da Coronavac recebido pelo Estado, para realização da segunda dose, foi insuficiente. Pernambuco esperava receber 120 mil doses, porém, chegaram apenas 28 mil para a distribuição entre todos os municípios. Esse número é insuficiente para atender a demanda dos idosos com aprazamento da segunda dose para os últimos dias.

Vale ressaltar que todo o Brasil passa por dificuldades em relação à vacinação, assim como em diversas partes do mundo. O atraso na aplicação da segunda dose da Coronavac está acontecendo não apenas em Petrolina, mas em muitos municípios e estados do país. Desde março, o Ministério da Saúde recomendou que a segunda dose deixasse de ser reservada, já que novas remessas seriam fornecidas. Entretanto, um imprevisto com o fornecimento do IFA – matéria-prima necessária para a produção das vacinas, que vem da China – acabou atrasando a fabricação das doses, paralisando a produção no Instituto Butantan por 10 dias. Isso, infelizmente, causou um efeito em cadeia no fornecimento, na aplicação e no cumprimento do calendário inicialmente previsto. Mesmo com a produção retomada, as consequências deste atraso ainda serão vistas nos próximos dias, o que só será normalizado com a chegada de novas doses da vacina.

Tão logo o município receba mais doses, a população de idosos será convocada para que sejam imunizados por completo. No último dia 23, idosos a partir de 70 anos e com o agendamento marcado até 23 de abril foram vacinados. O mesmo acontecerá com os idosos de faixas etárias abaixo de 70 anos, assim como os agendados para outros dias. É importante lembrar que não há prejuízo quanto à resposta imunológica da vacina com a segunda dose aplicada após o agendamento previsto. O Ministério recomenda completar o esquema vacinal mesmo após o prazo estabelecido.