Entre troca de farpas e acusações, Câmara de Petrolina aprova LDO de 2024

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A Câmara de Petrolina aprovou na tarde desta terça-feira (29) o Projeto nº 017/2023, de autoria do Poder Executivo, que segundo a ementa, “dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2024”. A proposta foi aprovada pelos 20 vereadores presentes na sessão, mas não antes de haver embates sobre os problemas entrados na cidade e relacionados pela bancada de oposição e a defesa com a apresentação das ações realizadas pela gestão Simão Durando desde o ano passado. A previsão é que Petrolina tenha um orçamento de aproximadamente R$ 1,7 bilhão (um bilhão e 700 milhões de reais) em 2024. 

O líder da oposição, Gilmar Santos, lamentou mais uma vez que a LDO não tenha sido elaborada com a participação popular e afirmou tratar-se de uma Lei de faz de conta, já que o texto repete as mesmas informações da LDO apresentada em anos anteriores. 

O vereador Elismar Gonçalves leu os pontos elencados pela LDO e criticou os problemas enfretados pelos moradores de Petrolina na busca por atendimento à saúde. O parlamentar ainda cobrou a implementação das emendas impositivas para que os parlamentares tenham a oportunidade de direcionar investimentos em benefício da população. 

Já o vereador Ronaldo Silva relacionou as diretrizes presentes na LDO com a realidade vivenciada pelos moradores da cidade. Para Silva, há muita fake news nas divulgações das ações realizadas pela prefeitura na cidade.

O vereador Manoel da Acosap saiu em defesa do Executivo Municipal, afirmando que os oposicionistas não leram o projeto na íntegra e denunciou a falta de emendas de autoria desses parlamentares para complementar a LDO. 

Outros vereadores de situação também defenderam e listaram ações do Excutivo Municipal. Entre eles, o líder do Governo, Diogo Hoffmann, que rebateu as afirmações de Ronaldo Silva sobre fake news da prefeitura, assegurando que a população tem avaliado bem a gestão Simão Durando

Apesar disso tudo, como foi dito no início da reportagem, o projeto de Lei nº 017/2023 foi aprovado por unanimidade, ou seja 20 votos favoráveis e nenhum contrário.