O consumo de álcool e a utilização de drogas ilícitas são fatores diretamente associados ao desenvolvimento de diversos tipos de cânceres. Nesta semana onde é celebrado o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo (20 de fevereiro), o oncologista Josenon Gomes, do Hospital Regional de Juazeiro – complexo vinculado ao governo estadual e administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), alerta para os graves riscos dessas substâncias no desenvolvimento de doenças oncológicas.
De acordo com o especialista, os cânceres de pulmão, esôfago, boca, faringe, laringe, estômago, bexiga e esôfago, por exemplo, são causados principalmente pelo tabagismo. Já o álcool está associado aos cânceres de estômago, intestino, esôfago e fígado. Segundo explica, os riscos são para todos que consomem tais substâncias, independentemente da quantidade. “A própria Organização Mundial da Saúde diz que não há dose segura de álcool. Portanto, a orientação é para se evitar o consumo de álcool e o uso de drogas”, relatou o oncologista.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA , o câncer de pulmão, causado pelo uso do cigarro, tem maior incidência no no território brasileiro. Os dados mostram que o tabagismo é responsável por cerca de 71% das mortes em decorrência do câncer de pulmão.
Ainda segundo o INCA entre os anos de 2023 e 2025 existe uma estimativa para o surgimento de cerca de 704 mil casos novos de câncer. Na região nordeste, os dados do INCA mostram quais são os tipos de cânceres que terão/tem maior incidência. O câncer de próstata está em primeiro lugar, para cada 100mil pessoas, cerca 73,28 tem propensão ao desenvolvimento da doença. Na segunda posição vem o câncer de mama feminina, que para cada 100 mil, 52,20 podem desenvolver a enfermidade e, em terceiro lugar, o câncer do colo do útero com 17,59/100 mil).
