“Esse projeto de lei não nasceu na semana passada”, afirma Wenderson Batista sobre aprovação da redefinição de limites de área de proteção ambiental

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Em uma entrevista concedida hoje ao programa “Nossa Voz”, o vereador Wenderson Batista respondeu às críticas feitas pelo vereador Gilmar, que acusou Batista de ser um dos primeiros a confirmar que iria aprovar o projeto de uma lei que reduz a área de preservação ambiental do rio São Francisco de 500 para 100 metros.

Wenderson Batista defendeu sua posição, afirmando que solicitou o direito de resposta após seu nome ter sido mencionado de maneira irresponsável. “Ontem mesmo pedi o direito de resposta após meu nome ser citado de forma irresponsável por um tal vereador”.

O vereador explicou que, na época da chegada do projeto, ele estava em São Paulo, e seu assessor, analisou e encaminhou o documento para o devido trâmite. “Primeiro quando esse projeto chegou eu nem aqui estava, estava em São Paulo, a gente recebe esses projetos via um doc e quando o meu assessor recebeu ele me encaminhou”. 

Em questão da crítica a aprovação dele ao projeto de lei. Batista ressaltou que o objetivo da lei visa regulamentar e ordenar questões ambientais, proporcionando um norte para as gerações futuras. “O ideal é a gente trabalhar para regulamentar, criar lei, ordenar o que está desordenado e as gerações futuras terem um norte. Como eu quero construir isso, você vai ter que obedecer a tal lei”, explicou. 

Quanto à redução da área de preservação, o vereador argumentou que é necessário focar na preservação das nascentes e matas ciliares, desconsiderando a preocupação de que o rio São Francisco possa morrer. “O rio não vai morrer minha gente, ninguém vai tirar o rio do lugar. A gente tem que se preocupar com a nascente todos os ribeirinhos tem que cuidar e preservar as matas ciliares e cuidar para que não aconteçam os descartes irregulares. 

Também contou que esse projeto há bastante tempo está sendo discutido,  mencionou a realização de reuniões há mais de um ano, envolvendo órgãos como o conselho ambiental, Ministério Público e procuradoria pública federal. “Esse projeto de lei não nasceu na semana passada, há mais de um ano a gente teve reuniões. Eu confio no governo que a gente faz parte. A gente teve reunião com o conselho ambiental, Ministério Público, procuradoria pública federal e instituições envolvidas com o assunto” .