Acontece nesta quarta-feira (18), no Campus Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), uma ação de cadastro de doadores de medula óssea. A atividade ocorrerá no espaço Cantinho das Mães, próximo ao Restaurante Universitário (RU), das 8h às 13h. A ação é promovida por estudantes dos cursos de Ciências Biológicas e Medicina Veterinária, em parceria com o Hemocentro Regional de Petrolina (Hemope) e conta com a colaboração do Diretório Acadêmico de Ciências Biológicas (DACBio) e da Liga Acadêmica de Saúde e Biotecnologia (Lasbtec).
Qualquer pessoa entre 18 e 35 anos pode se cadastrar como doador. Os interessados precisam levar documento de identidade com foto (RG) e CPF. O cadastro é feito a partir do preenchimento de uma ficha com dados pessoais, da assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido e da coleta de uma amostra de cinco mililitros de sangue.
A amostra de sangue coletada será encaminhada pelo Hemope ao Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), que realizará testes de histocompatibilidade e armazenará as informações em um banco de dados. A pessoa cadastrada só será consultada para realizar a doação quando aparecer um paciente compatível com o sangue coletado. Para se tornar um doador, basta estar em bom estado geral de saúde. As únicas restrições são não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica, como câncer, do sangue ou do sistema imunológico.
O transplante de medula óssea é um procedimento indicado para tratar doenças que afetam a produção de células sanguíneas e problemas no sistema imunológico, entre elas a leucemia e o linfoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil possui atualmente o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, com mais de 5,5 milhões de pessoas registradas no Redome. No entanto, a probabilidade de um paciente encontrar uma medula compatível é baixa, sendo de aproximadamente uma a cada 100 mil pessoas. Portanto, aumentar o número de doadores pode melhorar significativamente as chances de sucesso nos transplantes.Portal Univasf