Estudantes e docentes da Univasf protestam contra confisco de verbas da educação em Petrolina

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Foto: Davi Mendonça

Estudantes e representantes do Sindicato da Universidade do Vale do São Francisco (SindUnivasf) protestam na manhã de hoje (18) no Dia Nacional Contra o Confisco de Verbas da Educação.

O ato é organizado por diversas entidades relacionadas com a Educação, como União Nacional dos Estudantes (UNE) e Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN).

Seguindo a programação do protesto, os manifestantes se reuniram na biblioteca da Universidade Campus Petrolina  e em seguida, se direcionaram à reitoria. Posteriormente, se deslocaram à Praça do Bambuzinho.

De acordo com o presidente do sindicato da Univasf, Rafael Torres, o objetivo da manifestação é mostrar à sociedade o que vem acontecendo com o orçamento da educação do Brasil.  “Infelizmente a gente vem sofrendo drásticos cortes ao longo dos últimos tempos, e esses cortes, eles vêm comprometendo o funcionamento das instituições, bloqueando investimentos, inclusive os serviços básicos para funcionar, comprometendo o pagamento do fornecimento de água, energia, o serviço terceirizado de segurança, apoio técnico, RUs, bolsas”, explicou.

“Esse ano já teve um bloqueio no meio do ano de mais de um bilhão, e agora no dia 30 de setembro teve outro bloqueio de um milhão. Devido a grande repercussão que ocorreu, o governo recuou, o ministro falou que esse corte foi revisto, mas ainda não há garantias que realmente esse orçamento vai ser mantido, e também não há garantias se o que foi bloqueado no meio do ano vai retornar, porque só o que foi bloqueado no meio do ano já prejudica, já compromete o funcionamento da universidade até o final do ano”, afirma.

Para Torres, os bloqueios comprometem a vida dos estudantes  de diversos aspectos.  “Esse bloqueio pode afetar o funcionamento de contratos que a universidade tem com terceirizados, por, exemplo, o funcionamentos dos restaurantes universitários (RUs), bolsas de manutenção dos alunos,  bolsas de iniciação científica para o aluno ter o incentivo para permanecer na universidade, então, eles são os mais prejudicados, além das próprias aulas. Esses bloqueios afetam a possibilidade da gente levar os alunos para fazerem aulas práticas em outros locais porque falta inclusive recurso para o combustível. Os terceirizados motoristas estão com o contrato deles vencendo e a gente não sabe se esse contrato vai ser renovado por falta de recurso”, finalizou.