Três artistas juazeirenses e três maneiras de expressar a arte. A exposição “Três Traços” vai apresentar a trajetória de Alinne França e Luis Carlos, ao mesmo tempo em que presta uma homenagem ao multiartista Wellington Monteclaro, morto em 2015 e muito conhecido pelo seu trabalho no teatro. A abertura da mostra acontece no dia 10 de outubro, às 19h30, no foyer do Centro de Cultura João Gilberto.
Com curadoria assinada por Iramar Cavalcante e realizada pelo Indivíduo Coletivo, a exposição vai reunir obras modernistas e realistas que trazem para as telas o regionalismo, elementos do sertão, figuras humanas, natureza morta e elementos abstratos pincelados com óleo, acrílico e tecido. “Essa mostra marca o encontro de três jovens juazeirenses que trazem em seu trabalho uma linguagem poética e envolvente. São artistas da mesma cidade, com estilos diferentes, que ao mesmo tempo se afastam e se completam”, conta Iramar.
Ao todo, a mostra apresenta 33 obras, entre telas e reproduções. “Essa é a primeira vez que mostro um conjunto do meu trabalho em Juazeiro, por isso tentei reunir peças que definem o meu jeito de pintar e me definem como pintora”, revela Alinne França, que pinta profissionalmente há oito anos.
A abertura da exposição vai contar ainda com apresentações musicais dos artistas Moesio Belfort, Joyce Guirra, Isaias Madiba e Wênia. A entrada é gratuita e a exposição fica em cartaz até o dia 10 de novembro.
Os artistas:
Alinne França, juazeirense apaixonada pelas mais diversas expressões da arte, Alinne vê o seu trabalho marcado por referências cubistas, de onde busca inspiração para retratar a natureza e o nordestino, utilizando formas geométricas e cores fortes.
Luis Carlos descobriu a arte ainda na infância se aventurando em pinceladas dispersas, que com o passar do tempo se tornaram cada vez mais precisas. Com referências no Impressionismo e no Realismo, o artista especializou-se em retratar a figura humana e elementos da natureza.
Wellington Monteclaro, falecido em 2015, é natural de Juazeiro (BA) e conhecido pela sua capacidade de transitar com segurança entre muitas linguagens artísticas. Homenageado nesta exposição, Wellington apresenta uma arte refinada e poética, cheia de cores e formas, arte moderna e elegante que provoca sonhos, mexe com os pensamentos e sentimentos. (Ascom)