Em entrevista ao Nossa Voz desta sexta-feira (27), o presidente da Câmara de Petrolina, Aero Cruz, confirmou os motivos do cancelamento da sessão extraordinária, que aconteceria hoje.
“Na verdade, nós recebemos uma solicitação do Poder Executivo, solicitando que teriam alguns projetos que precisavam ser votados, mesmo no recesso. Então, solicitamos essa sessão extraordinária para que pudéssemos apreciar, discutir e votar esses três projetos. Ontem, o procurador nos enviou uma solicitação que precisaria fazer um ajuste em um dos projetos e já que estaria retirando um deles e havia a convocação para uma [sessão] extraordinária, os projetos retornariam a cada para apreciação nos próximos dias 07 e 09, no retorno das sessões ordinárias”.
Cruz, entretanto, negou os boatos que apontavam uma falta de engajamento dos vereadores às propostas do Executivo. É que na ausência de parecer das comissões pertinentes, os projetos precisam da 16 assinaturas para dispensa dessa análise prévia. Os rumores apontavam que apenas 14 parlamentares teriam validado as matérias para votação.
“Isso não procede, até porque poderíamos, se não conseguíssemos as assinaturas poderíamos criar uma comissão especial, assim como criei na aprovação do Plano Diretor, e colocaremos em votação. A gente não pode, de forma nenhuma, impedir, atrapalhar o trabalho do executivo. Se for algo em prol da população, se for algo para a cidade, o Legislativo não pode, por birra, isso ou aquilo, barrar o andamento dos trabalhos do Executivo. Se isso acontecesse, de não ter as assinaturas, como presidente eu criaria uma comissão especial e iríamos apreciar os projetos do executivo”.
O plano do presidente da Casa agora é votar as matérias no retorno do recesso legislativo. “Como já foi retirado e a gente espera que não venha mais, agora no recesso. Até conversei com o procurador ontem e com o prefeito Simão Durando. Até porque, logo mais no dia 07 nós retornaremos. Então, se [os projetos] chegarem no dia 07, no dia 09, momento que chegarem nós colocaremos, mas acredito que não teremos a necessidade de convocar uma [sessão] extraordinária”.