Policial militar da Bahia tinha 32 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Nesta quarta-feira (14), a família de Joanilson da Silva Amorim realizou um protesto em Petrolina, no Sertão de Pernambucano. O Policial Militar da Bahia foi morto por engano em uma ação da Polícia Civil de Pernambuco, em setembro de 2021.
Com cartazes, balões e apitos, parentes e amigos de Joanilson se concentraram em frente ao Ministério Público de Pernambuco para pedir justiça. Após um ano do crime, o inquérito do caso ainda não foi concluído.
“O objetivo da manifestação é pedir respostas, o encerramento do inquérito e que seja instaurado procedimento administrativo contra o agente que tirou a vida do meu esposo. Até o momento não foi feito nada”, lamenta a viúva Ingrid Silva.
Quando o crime aconteceu, a Polícia Civil afirmou que iria abrir um inquérito policial para investigar as circunstâncias da operação e que a Corregedoria da Bahia também iria iniciar uma apuração no âmbito disciplinar. O inquérito foi aberto, mas segundo o advogado da família, Rodrigo Chueco, a investigação está lenta.
“Observando o inquérito a gente percebe que há uma alegação de legítima defesa por parte do acusado, porém, ao analisar dentro de um contexto, dentro da reprodução simulada que a gente acompanhou, a gente percebe que houve um excesso. Ainda que se entenda por uma possível legítima defesa, a gente entende que houve um excesso, ou pela forma culposa do fato. Uma vez que a gente entende que houve também uma negligência, uma imperícia e uma imprudência por parte do acusado”, explicou o advogado.
Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que o inquérito policial está em fase final e que mais detalhes não podem ser repassados para não atrapalhar o andamento das diligências.
Também através de nota, o Ministério Público de Pernambuco, informou que vem acompanhando o caso desde o início e que hoje os familiares da vítima foram recebidos pela 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Petrolina. O MPPE ressaltou ainda que a previsão é de que o inquérito policial concluso seja encaminhado à Central de Inquéritos de Petrolina (MPPE) o dia 23 de setembro.
(g1 Petrolina)