Feirão do Serasa é prorrogado: entenda como renegociar suas dívidas e retomar o controle financeiro

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Com o país enfrentando níveis recordes de inadimplência de mais de 79 milhões de pessoas em novembro, o Feirão de Renegociação do Serasa surge como uma oportunidade real para milhões de brasileiros limparem o nome e recomeçarem.  O evento, que já registra um recorde histórico de acordos fechados impulsionado pela expectativa do 13º salário, teve seu prazo estendido: agora vai até o dia 19 de dezembro de 2025. A iniciativa reúne centenas de empresas credoras oferecendo condições especiais que não se encontram no dia a dia.

Por que os feirões são diferentes?

Enquanto nas negociações convencionais os descontos são limitados, os feirões como o do Serasa concentram um poder de barganha muito maior. São descontos que podem chegar a 99% do valor original, parcelamentos em até 12 vezes com valores iniciais acessíveis e a possibilidade de limpar o nome imediatamente após o pagamento da primeira parcela via Pix.

Ricardo Malaquias, Diretor de Estratégia, Cobrança e Operações da Simplic, explica que “o feirão cria um ambiente onde todos ganham: o consumidor retoma seu controle financeiro com condições vantajosas, e as empresas recuperam parte de seus créditos. É uma solução eficiente para destravar situações que pareciam sem saída”.

Como participar? 

Para participar, você pode acessar o site oficial do Serasa ou baixar o aplicativo no seu celular. Ao fazer login com seus dados, verá todas as ofertas disponíveis para seu CPF, com valores atualizados e condições de pagamento transparentes. Se preferir o atendimento humano, pode ligar para o número dedicado ao feirão ou até mesmo visitar uma das agências dos Correios participantes, onde assistentes especializados ajudam na negociação sem qualquer custo.

O importante é ter em mãos seus documentos pessoais, mas não há burocracia – o sistema já identifica automaticamente suas dívidas elegíveis para o evento.

Para além da quitação: mudando hábitos

O feirão oferece a chance de renegociar dívidas e recomeçar, mas o verdadeiro desafio é manter as finanças organizadas e a criar diferentes hábitos para evitar novas dívidas .

O primeiro passo é praticar o autoconhecimento financeiro, monitorando seu orçamento diariamente. Quando dedicamos um mês para anotar todos os gastos, descobrimos para onde o dinheiro realmente está indo e identificamos os ‘vazamentos’ que passavam no piloto automático do dia a dia.

“Com essa visão clara do fluxo do seu dinheiro, fica natural estabelecer prioridades bem definidas, separando o essencial do dispensável. Contas básicas como aluguel, alimentação e transporte devem ocupar o topo da lista, criando uma hierarquia financeira que protege o necessário antes de qualquer gasto secundário”, sugere o especialista.

Outro ponto crucial é entender que cartões e cheque especial não são extensão da renda, mas ferramentas que exigem cuidado e estratégia. Pensar duas vezes antes de comprar a prazo, questionando se aquela aquisição cabe realmente no orçamento, é um exercício de que pode colaborar para a liberdade financeira.

E para quem quer acelerar esse aprendizado, uma oportunidade valiosa surge durante o próprio feirão: as sessões gratuitas de educação financeira oferecidas por diversas instituições. “Participar dessas orientações pode ser o ponto de partida para desenvolver uma relação mais saudável e consciente com o dinheiro, transformando o alívio momentâneo da quitação em uma transformação a longo prazo da sua vida financeira” finaliza Malaquias.

Sobre a Simplic

Lançada em 2014 no Brasil, a Simplic é a primeira plataforma de crédito pessoal 100%online do País. Inovadora, a ferramenta utiliza inteligência artificial, machine learning e big data para analisar dados dos usuários advindos de mais de 200 variáveis e é capaz de gerar uma resposta em menos de 3 segundos. Oferece empréstimos entre R$500 e R$3.500, que podem ser pagos em 3, 6, 9 ou 12 vezes, tudo de forma prática, rápida, segura e digital. Hoje, analisa mais de 10 mil propostas por dia e já originou mais de um bilhão de reais desde o início das operações. (Foto: Divulgação/ Serasa)