A Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) começa nesta quarta-feira (30) e segue até o próximo dia 14. A partir das 14h, os portões do pavilhão de feiras do Pernambuco Centro de Convenções se abrem para receber o público.
Realizado pelo governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe), o evento recebeu R$ 15 milhões em investimentos e espera movimentar R$ 52 milhões em negócios. A governadora Raquel Lyra participa da abertura da feira, a segunda da sua gestão.
Com 25 mil m² de área, a feira traz 700 estandes e abriga 5 mil artesãos. São criadores de Pernambuco, de quase todos os Estados do Brasil e de 30 países que buscam na maior feira do setor na América Latina, a oportunidade de comercialização e visibilidade para suas peças.
As vendas aumentam não só no momento do evento, mas também alimenta as vendas ao longo do ano. Para além da importância econômica, o artesanato representa a diversidade cultural do País, a preservação da identidade e tradições de um povo, a transmissão de saberes de geração a geração.
Novidades
Nesta 24ª edição, a Fenearte traz várias mudanças e novidades. A diretora executiva da feira e diretora-geral de Promoção da Economia Criativada Adepe, Camila Bandeira, diz que esse ano muitas das mudanças foram para trazer mais agilidade e conforto aos visitantes.
“Vamos ter um átrio mais amplo, melhorando o acesso, o conforto e trazendo uma experiência mais positiva ao visitante. A bilheteria mudou de lado e aumentou de 18 para 32 guichês, o Espaço Infantil também ficou maior e numa localização mais visível”, detalha Camila.
Ingressos pela internet
Além do aumento no número de bilheterias, o visitante pode optar em evitar filas e comprar o ingresso pela internet. Essa é a primeira vez que a modalidade estará disponível. As entradas estão à venda pelo site https://www.evenyx.com/24a-fenearte e em nove pontos físicos em oito shopping centers do Grande Recife, além do Centro de Artesanato, no Marco Zero do Recife, e da loja da Ferreira Costa, no bairro da Tamarineira.
A compra dos ingressos pelo site permite o pagamento no cartão de crédito e no PIX. Os preços são R$ 12 (inteira) e R$ 6 (entrada), de segunda a quinta-feira; e R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia), de sexta-feira a domingo.
Além da possibilidade da compra online, os visitantes também poderão adquirir as entradas em pontos fisicos nos shopping RioMar (quiosque Ingresso Prime); Tacaruna (lojas Club da Miçanga e Cia. da Montagem); Recife (quiosque Ingresso Prime); Boa Vista (quiosque Ticket Folia), Guararapes (Loja Artesanato de Jaboatão), Patteo (loja Cobogó Collab), Paulista North Way (loja Luckwu Artes) e Plaza (loja Crabolando).
Expresso Fenearte
Para esta edição, a organização da Fenearte dobrou o número de pontos de transporte gratuito até a feira, facilitando o acesso das pessoas ao Centro de Convenções. Além do RioMar e Tacaruna, também entraram no circuito os shopping Recife e Patteo. São oferecidos trajetos diários das 13h às 23h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 23h, aos sábados e domingos. Os microônibus saem do estacionamento dos shopping.
Artesanato e sons
Com o tema “Sons do Criar – Artesanato que toca a gente”, a 24ª Fenearte promete oferecer uma experiência sensorial. A feira será um momento para ver, ouvir e se inspirar com o saber de tantos mestres e artesãos. Patrimônio Vivo de Pernambuco, Mestre Nado terá um espaço de exposição na feira para apresentar seus instrumentos musicais feitos a partir do barro e para compartilhar o seu Som do Barro com os visitantes.
A Alameda dos Mestres, um dos espaços nobres da feira, onde se reúne um recorte dos artesãos mais experientes do Estado vai ganhar dois novos nomes: mestre Baúba, de Jaboatão dos Guararapes (com seus brinquedos infantis) e Nicinha, de Caruaru, com suas peças em barro.
Com 12 dias de duração, a feira espera receber 315 mil visitantes. Quando o evento terminar, o governo de Pernambuco já espera ter o tema da próxima edição, que vai marcar os 25 anos da Fenearte, que faz parte do calendário afetivo do povo pernambucano e é reconhecida em todo o País como uma vitrine do melhor do artesanato brasileiro e da nossa identidade cultural, produzida no imaginário e pelas mãos de nossas artesãs e artesãos.
Fonte: JC