Depois de passar dois anos e três meses a frente das investigações do caso Beatriz em Petrolina, a delegada Polyanna Nery não comanda mais a equipe que busca elucidar o crime que chocou a população pernambucana. Uma força tarefa composta por quatro delegados assumirá os trabalhos. A delegada é a quarta a deixar o caso, sendo precedida de Gleide Ângelo, Marceone Ferreira e Sara Machado.
Polyanna contava com a simpatia dos pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton, que inclusive reconheceram publicamente os esforços da profissional apesar da falta de estrutura. Ela está de férias há 15 dias e ainda não informações oficiais sobre sua nova área de atuação.
Polyanna Nery foi a responsável pelo pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, técnico apontado como responsável por apagar imagens do circuito interno da câmera de segurança da instituição de ensino, cenário do crime. A decisão foi revogada em setembro do ano passado e o profissional não chegou a se preso.
Enquanto isso, o assassinato de Beatriz Angélica Mota segue sem sem solução. A menina foi morta no dia 10 de dezembro de 2015 numa escola particular de Petrolina durante uma festa dos concluintes do ensino médio.
