O modelo de forças-tarefas da Operação Lava-Jato deve deixar de existir ainda este ano, após decisão da Procuradoria-Geral da República. Segundo o órgão, o programa é instável, frágil institucionalmente e pode ainda levantar suspeitas sobre os investigadores.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, as decisões sobre as equipes que irão realizar as investigações devem ser geridas pelos estados e ficarão menos dependentes do Ministério Público Federal em Brasília.
Para os procuradores que integram os grupos, o modelo desenvolvido para as investigações e a dedicação exclusiva conseguiram desvendar com mais eficiência crimes de colarinho branco e ainda conseguiram recuperar em escala inédita dinheiro que havia sido desviado dos cofres públicos.