Fórum Municipal sobre Acidentes de Transportes Terrestres acontece em Petrolina  

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Aconteceu nessa quarta-feira (18), no auditório do IGEPREV, o Fórum Municipal sobre Acidentes de Transportes Terrestres que teve como tema: “Anos de vidas perdidas no trânsito”. O evento, promovido pela Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, foi direcionado aos condutores do município e região e reuniu ainda representantes da saúde, segurança e comunidade geral.  

O Fórum teve como objetivo realizar educação em saúde, humanizar as relações no trânsito e transformar comportamentos adquiridos ao longo dos anos. Além disso, essas ações buscam preservar a vida, a saúde e o meio ambiente, reduzir os acidentes e promover a convivência no trânsito de modo seguro e responsável. 

Entre os palestrantes estiveram condutores socorristas do SAMU com técnicas de salvamento, orientando sobre como proceder em casos de risco à vida. A Polícia Rodoviária Federal também apresentou dados e orientou sobre a importância da direção defensiva e elementos que prejudicam a atenção do condutor durante o trajeto em veículos. O Fórum também contou com o representante do Hospital Universitário (HU), referência em trauma-ortopedia na região, onde foram expostos os números de atendimentos e cirurgias realizadas na unidade por mês.  

A secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro, apresentou os dados municipais envolvendo acidentes de trânsito e óbitos. Jovens de 15 a 49 anos, com idade produtiva, são aqueles com maior envolvimento nas ocorrências. “Acidentes de trânsito são problemas de saúde pública graves e crescente em todo o mundo, e aqui em Petrolina não tem sido diferente, quando o paciente não vem a óbito fica lesionado e com muitas limitações. A expectativa de vida do brasileiro é uma média de 76 anos, mas os acidentes têm levado muitos jovens a morte, e isso é questão de educação no trânsito, saúde pública e segurança.  O que discutimos no Fórum é para juntos alinharmos medidas e estratégias que consigam diminuir esses indicadores. Até porque por trás de cada número há sempre um ser humano e uma família”, concluiu Marlene.