Devido ao avanço da variante ômicron do coronavírus em Pernambuco, bem como a disseminação do vírus da Influenza A (H3N2), a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) vem reforçando as medidas de prevenção e segurança sanitária nas 23 unidades socioeducativas. Para intensificar as orientações, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (29.01) uma portaria em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco (SDSCJ).
“Não é momento de baixar a guarda, mas de investir fortemente nos cuidados e na vacinação desses adolescentes e jovens e dos servidores, garantindo que cada um avance com a dose de reforço”, diz o secretário da SDSCJ, Sileno Guedes, acrescentando que 1.865 funcionários estão com o esquema vacinal completo, 837 socioeducandos tomaram a primeira dose e 209 já estão com a segunda dose aplicada.
No documento publicado no DOE, é pontuado que a entrada nas unidades socioeducativas da Funase, tanto para funcionários quanto para visitantes e familiares, só será permitida após comprovação do esquema vacinal completo, inclusive quanto à dose de reforço. O uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento mínimo entre as pessoas permanecem obrigatórios.
De acordo com a presidente da Funase, Nadja Alencar, as visitas serão mantidas e seguem ocorrendo a cada 15 dias, sendo permitido apenas um visitante para cada socioeducando. “É sabido que sem visitas há um prejuízo grande no vínculo familiar e afetivo da população privada de liberdade. Apenas em situações pontuais, a exemplo de um grande número de casos confirmados, que tomaremos novas medidas em relação às visitas”. Os dias, horários e períodos de duração das visitas podem variar conforme a realidade de cada unidade socioeducativa.
Todos os profissionais da Funase estão orientando que visitantes, servidores e familiares que apresentarem sintomas gripais devem cumprir o isolamento. Também estão sendo aplicados os devidos protocolos quando os adolescentes apresentam sintomas. Além da testagem, o socioeducando fica isolado para evitar novas infecções.
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