Gerente da Compesa atribui responsabilidade pela alteração do sabor da água à falta de providências da prefeitura

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Em entrevista ao Nossa Voz desta terça-feira (21), o gerente Regional da Compesa, Marcelo Guimarães, afirmou que a companhia está ciente do gosto e cheiro alterado na água que tem chegado à torneira dos petrolinenses, porém, que já encaminhou o estudo para a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) e agora aguarda providências.

“Essa questão da água que as pessoas chamam de salobra, é um problema que precisa ser resolvido, no primeiro semestre deste ano encaminhamos um estudo que fizemos acerca do Riacho Vitória, um córrego importante que permeia muitos canais agrícolas e algumas localidades da zona urbana. Quando chove, parte do manejo agrícola, aditivos químicos e sais desembocam no Rio São Francisco. Quando transborda para a nossa captação, acaba indo junto. Mas é um problema sazonal, acontece quando chove”, explica.

A ouvinte Eliede, do bairro Dom Avelar, destacou que tem tido que desembolsar cerca de 14 reais para comprar água mineral, uma vez que o gosto da água tem ficado cada dia pior. “|Gostaria que ele desse uma resposta , pois não há a menor condição de pagar o serviço da Compesa e ter que ficar pagando água mineral”, disse.

O gerente regional afirmou que, apesar das reclamações como a de Eliede e de diversos outros ouvintes, a água está dentro dos parâmetros de potabilidade. “A Compesa acaba sendo impactada por conta desta contaminação do riacho Vitória, além de várias intervenções que fizeram na desembocadura, quando chove e o volume de água é intenso, acaba acontecendo este problema. E é um problema que precisa ser resolvido logo, a AMMA já está ciente, cabe ao município tratar com mais cuidado o tema. Mas independente da alteração de sabor, a água que está sendo entregue é potável, é de qualidade e é rigorosamente testada”, destacou.