Gerente de educação de trânsito de Petrolina rebate declarações do vereador Pastor Alex sobre lei que altera carros guinchados em blitz

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As falas do vereador Pastor Alex de Jesus, durante a sessão Ordinária na Casa Plínio Amorim, em Petrolina, sobre a lei que cancela o guincho em blitz, estão dando o que falar.

Desta vez, o gerente de educação de trânsito, Jilmar Barros esteve no estúdio do Nossa Voz para esclarecer sobre as alterações da norma  14.229/21, publicada em 21 de outubro.

Questionado sobre as declarações do Pastor Alex de que: “acabou a mamata dos reboques, acabou a bandidagem”, Jilmar disse que o parlamentar deveria conhecer mais sobre as leis antes de afirmar o que não sabe. “O vereador, com todo o respeito, deveria ter mais conhecimento da lei, para depois falar, porque dizer ‘’roubalheira’ é um pouco pesado, são pessoas honestas,  pessoas que têm dignidade”, contou ele. 

Em resposta a indústria de multas de que a norma irá reduzir as punições no trânsito, o  gerente de educação de trânsito afirmou que não existe esse desacato no órgão e que são os próprios motoristas que realizam imprudências nas vias.  

“É complexo o pensamento das pessoas sobre a existência da indústria de multas. Se formos agora na Avenidas Guarapes, horário de pico e ficarmos ali por 10 minutos, iremos analisar diversas notificações. Nenhum agente de trânsito inventa multa, são as próprias pessoas que sabem que estão erradas e praticam os erros. O agente está na via para coibir as práticas errôneas”. 

Ele contou que a lei continua do mesmo jeito, só houve algumas alterações. “A lei, a priori, foi um ajuste, às regras já vigoravam pelo código de trânsito brasilerio, como, por exemplo, um retrovisor de moto trincando, o veículo vai ser retido, é entregue um recibo e dá um prazo de até 15 para regularizar o veículo”, disse Jilmar. 

Com a nova alteração, o veículo não é guinchado, caso ele não apresente perigo para o trânsito. “O código de trânsito já previa algumas infrações de trânsito onde poderia haver a remoção do veículo ou não. Desde o momento em que essa lei entrou em vigor, a remoção deixou de ser regra e passou a ser exceção, desde que o veículo tenha segurança para circular”, contou ele.