O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou na quarta-feira (20), que o programa social Auxílio Brasil – substituto do Bolsa Família – terá um benefício temporário e que todas as famílias contempladas vão receber no mínimo R$ 400 até dezembro de 2022. Esse auxílio não tem nada a ver com o auxílio emergencial criado com o objetivo de minimizar os impactos da pandemia de coronavírus na economia. Inclusive, o auxílio emergencial da pandemia será encerrado em novembro.
O Auxílio Brasil substitui o Bolsa Família e o valor dos recursos será reajustado em aproximadamente 20% em relação ao programa anterior, o que dá os R$ 400. “Esses 20% não são em cima de um valor unitário, mas sim sobre a execução de todo o programa permanente que começa a ser pago no mês de novembro”, disse o ministro, em declaração no Palácio do Planalto.
Uma discussão que se tem é sobre a fonte dos recursos do Auxílio Brasil para chegar aos R$ 400, que não foi detalhada pelo ministro. O novo programa será executado a partir de novembro deste ano, e a previsão é fazer os pagamentos temporários começarem depois disso e durarem até o fim de 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentará a reeleição.
Quem tem direito
Para ter direito ao Auxílio Brasil, as famílias de baixa renda precisam estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O registro permite ao governo saber quem são e como vivem essas famílias no Brasil. O CadÚnico foi criado pelo governo federal, mas é operacionalizado e atualizado pelas prefeituras de forma gratuita.
Além do Auxílio Brasil, ao se inscrever ou atualizar os dados no Cadastro Único, o cidadão pode pedir para participar de vários programas sociais. Cada programa tem uma exigência diferente, mas o primeiro passo é ter sempre o cadastro atualizado.
O cadastramento não é feito pela internet. A pessoa precisa ir até o setor responsável pelo CadÚnico da cidade onde mora.
fonte: Uol