Na próxima semana, o Governo do Estado deve apresentar um calendário para reabertura de igrejas e templos religiosos, fechados por conta da pandemia de Covid-19. O secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que o assunto está sendo debatido com representantes de diversas religiões para que retomada seja feita de forma segura.
Em Petrolina, O plano de retomada gradual da economia teve vigência no inicio do mês. Na primeira quinzena de junho, o decreto prevê o retorno de comércio, shopping, serviços, templos religiosos, utilização de parques públicos, entre outros. De acordo com a Prefeitura cada segmento deverá cumprir medidas de prevenção ao novo coronavírus.
Com a confirmação de 925 novos casos da doença, o Estado já soma 41.935 pessoas infectadas pelo coronavírus. Em relação às mortes em decorrência da doença, foram registradas ontem mais 78, com um total agora de 3.531.
“Temos um profundo respeito por essas atividades religiosas. Sabemos da importância delas para a população, mas elas carreiam em si a junção de muitas pessoas em ambientes. Precisamos então ter um certo cuidado com isso”, disse o secretário estadual de saúde.
Ainda de acordo com André Longo, está sendo trabalhados aspectos que deem condições para aplicação de um calendário seguro. “Estamos em conversas com as representações das diversas religiões para que possamos fazer isso com segurança, garantindo essas atividades no momento mais adequado para que não tenha repercussões negativas na saúde pública”, falou.
O secretário estadual de saúde disse durante reunião do Comitê de enfrentamento à Covid-19, foi observado uma tendência geral de estabilização e redução da curva epidêmica em Pernambuco, mas algumas regiões preocupam, como é o caso do Agreste. “Além disso, a pressão sobre a rede, em especial na primeira macrorregião do Estado (que inclui o Grande Recife e Zona da Mata), vem caindo e ao longo dos últimos dias a oferta de leitos vem superando a demanda de pacientes”, disse o gestor, que se reuniu com prefeitos do Agreste para falar sobre o aumento da demanda no sistema de saúde.