Greve no HU-Univasf em Petrolina: atendimento afetado por tempo indeterminado

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Servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que atuam no Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, deflagraram greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (2), seguindo deliberação nacional da categoria. A paralisação afeta principalmente os procedimentos eletivos, com a suspensão de cirurgias e consultas ambulatoriais não urgentes.

“O nosso salário está muito defasado, precisamos da recomposição. E é importante porque ao longo dos anos, desde 2015 aqui em Petrolina, por exemplo, nós já perdemos em média dois salários por ano”, afirma Rodolfo Araújo, representante do Sindicato Estadual dos Trabalhadores de Empresas Públicas no Estado de Pernambuco(Sindserh/PE), em Petrolina.

Segundo o movimento, com a greve é por tempo indeterminado. Até o fim da manifestação, o atendimento no HU Petrolina vai ter algumas mudanças.

“O impacto para a população vai ser, principalmente, nos procedimentos eletivos. Vamos fazer a suspensão de todos só procedimentos eletivos, estamos em negociação com a categoria médica para a suspensão de ambulatório. O único ambulatório que vamos manter é o retorno cirúrgico, estão os pacientes que fizeram cirurgias vão ter a possibilidade de fazer o retorno da cirurgia no ambulatório. Os demais procedimentos, no atendimento a gente vai ter uma redução interna de 30% da capacidade assistencial”.

Em nota, a Ebserh informou que “os representantes dos empregados na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP)rejeitaram as cláusulas sociais e econômicas propostas pela empresa, na última terça-feira (30), e mantiveram o indicativo de greve, mesmo com a disposição da Ebserh em manter o diálogo aberto com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) e com a categoria em busca de melhores parâmetros.

A nota prossegue afirmando que “diante desse cenário, a Ebserh ingressou com pedido de mediação e conciliação pré-processual perante o Tribunal Superior do Trabalho (TST), requerendo que seja designada com brevidade audiência para dar continuidade à negociação entre a empresa e as entidades representativas dos trabalhadores”.

Com informações do G1 Petrolina