O Brasil perdeu hoje um grande homem público. Joaquim Francisco concluiu sua vida política como uma pessoa honesta, trabalhadora, que não tinha hora nem dia para trabalhar. Fez muito por seu município, Macaparana, por Pernambuco e pelo Brasil, enquanto Ministro do Interior.
Tenho uma história de gratidão por Joaquim Francisco. Em 1988, quando fui candidato a prefeito de Petrolina pela primeira vez, as pesquisas não me favoreciam em nada. Nunca esqueço que meu pai, Osvaldo Coelho, convidou Joaquim Francisco para nos visitar na casa que tinha na Av. Beira Rio, em Recife. Naquela época, não existia redes sociais e o programa eleitoral seria apenas na rádio. Sabiamente, Joaquim olhou para o meu pai e disse: “Osvaldo, o menino é novo, bota ele pra caminhar, para apertar a mão do povo”. Foi a partir daí que comecei minha campanha porta a porta. Caminhava 8h por dias. Passei por todas as ruas e casas de Petrolina, conhecendo as pessoas, apertando as mãos delas e pedindo voto. Não tenho dúvidas que essa foi a principal ferramenta que me fez chegar à prefeitura.
Tive a oportunidade de ser prefeito no mesmo período que ele foi governador. Por Petrolina, ele fez centenas de ações, mas a mais marcante, para mim, foi a de levar água e luz para o bairro Cosme e Damião, que estava nascendo naquela época.
Quero abraçar toda a família de Joaquim Francisco, em nome da esposa dele, Silvia Cavalcanti. Que Deus conforte a todos.