“Há monopólio dessas empresas, há um problema nacional de matéria-prima”, afirma secretário de saúde de Petrolina sobre falta de medicamentos

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O programa Nossa Voz desta quarta (17)  teve a participação do secretário de saúde de Petrolina,  João Luis Nogueira,  e da diretora de atenção básica, Fabíola Salvador, para fazer um balanço das ações.

Em relação à falta de medicamentos, João afirmou que 70% da rede municipal de saúde está abastecida, 30% está em falta e que o problema é nacional de matéria-prima. “A rede municipal de saúde é uma rede muito grande, de extensão territorial, número de UBS e a gente vem monitorando isso de forma muito próxima (…), a diretoria de farmácia, a atenção básica tá atenta a isso, agora há monopólio dessas empresas, há um problema nacional de matéria-prima e que compete a mim também não lamentar, mas sim trabalhar, então a gente tá trabalhando, eu acredito que nesses dias tem uma grande entrega de medicamentos aqui na nossa central de abastecimento e que a gente vai distribuir”. 

“O SUS se faz com a participação dos três entes, federal, estadual, municipal, também nos medicamentos. Então você tem medicamentos que são obrigações do estado de Pernambuco, tem medicamentos que são do Ministério da Saúde que encaminha pra gente. Nós temos um governo novo a nível federal que está tomando pé da situação, temos um governo novo estadual também tomando pé da situação e que faz essa distribuição a nível de Estado, então o que chega aqui, tenha certeza que chegar em Petrolina,  será distribuído nas 56 unidades, na Policlínica, na Casa de parto, no Centro de Referência da Mulher”, explicou.

“Estamos cumprindo o que a lei determina, primeiro fazer o pregão eletrônico, não havendo vencedores, aí eu vou para as situações de emergência”, afirmou. 

“O deputado Antônio Coelho deixou uma emenda significativa de 2 milhões e 200 mil reais, em 40 dias essa emenda foi passada logo na primeira semana que eu assumi, em 40 dias fizemos a gestão junto à Secretaria Estadual de Saúde e essa emenda em 40 dias já está nos nossos recursos, ou seja já está no banco à disposição para que a gente possa, e assim fizemos deflagrar processo licitatório”, disse.

Ele informou que medicamentos foram comprados em abril e que em até 15 dias uma grande quantidade chegará ao município.

Sobre a reclamação de um ouvinte sobre a forma como foi atendido no posto da Vila Massangano ao procurar atendimento para o pai que sofre com diabetes, ele orientou formalizar a reclamação na ouvidoria e destacou que foi criado, junto com a Procuradoria do município e o corpo técnico, um decreto, um normativo de como todo funcionário público na saúde devem atender à população. “É com acolhimento, com humanização, tratamento digno a todos os usuários, indistintamente, seja quem for, todo cidadão”, afirmou.

João afirmou que serão realizados mutirões para a atender à demanda de exames e cirurgias, represada na pandemia, e que a Central de Regulação entrará em contato com os pacientes que aguardam para fazer o direcionamento.

Veja a entrevista completa na edição do programa: Programa Nossa Voz 17/05/23 – YouTube