O homem envolvido na confusão formada na área de recreação de um restaurante localizado no Bodódromo de Petrolina no último domingo (20), encaminhou um áudio nas redes sociais com a sua versão dos fatos. Um vídeo que circula na Internet mostra o momento em que ele e a esposa entram em conflito com a recreadora do local, com agressões físicas a funcionária do estabelecimento. Segundo o relato, ele afirmou ser cliente do restaurante e nas duas visitas anteriores ao local notou que a cuidadora apresentava um tratamento inadequado ao seu filho de dois anos.
“Antes de acontecer os vídeos aí divulgados, eu fui almoçar no bode três vezes. Durante essas três idas lá ao bode, a cuidadora de crianças que fica no parquinho maltratou meu filho de dois anos. No primeiro dia ela pegou meu filho e deixou na mesa, e ele não queria ficar na mesa. Quem filho pequeno sabe que criança quando vê alguma coisa para brincar fica entretido. No segundo dia, ela pegou no braço do meu filho com ignorância, tomou os brinquedos com ignorância e dava para ver mas não ouvir a ignorância dela. Neste mesmo dia, uma menina que aparentava ter cinco ou seis anos estava batendo em meu filho e nada ela fez [a cuidadora]”.
Na tarde de ontem, ao retornar aí restaurante, o menino foi mais uma vez à área de recreação o casal teria notado o mesmo comportamento da recreadora. “Ontem quando cheguei no bode, coloquei a criança no parquinho para brincar e aí ela repetiu o que ela [cuidadora] repetiu o que fez no segundo dia, pegando os brinquedos do meu filho, tomando os brinquedos da mão dele, falando coisas com ele, pegando no braço dele e sacudindo. A mãe, vendo aquela cena, foi falar com ela. Quando a mãe abriu a porta ela disse que era preciso dar educação ao nosso filho. A mãe reforçou que ele só tinha dois anos e perguntou o que estava acontecendo. A cuidadora falava de um jeito Bruto e alto com a minha esposa. Minha esposa se retirou e voltou, sentou na mesa para almoçar”.
A gota d’água, segundo o homem, ocorreu quando o menino foi agarrado de forma inadequada pela profissional responsável pela área de recreação. “Quando minha esposa olhou novamente, ela estava pega do no braço do meu filho e fazendo as mesmas coisas que ela já tinha feito nos dias anteriores. Minha esposa levantou da mesa e foi lá falar com ela, sugerindo que se a cuidadora não fosse capacitada para trabalhar com criança, desse a vaga para outra pessoa. Aí ela meteu a mão nos peito da minha esposa e assim começaram as vias de fato. Eu entrei no espaço para separar, tinha uma segunda pessoa lá que me abraçou, pegou no meu braço. Nesse momento tocou na minha arma que ia caindo. Eu estava tentando me equilibrar, porque nesse momento minha esposa e a cuidadora estavam uma agarrada no cabelo da outra. A arma ia caindo e eu a peguei, tirei da minha cintura e coloquei na parte de trás. Eu não passei mais de nove segundos com a arma na mão, coloquei novamente na cintura”.
O militar lamentou o vídeo que viralizou nas redes sociais. De acordo com o pai do menino, trata-se de um um recorte que compromete a sua defesa. “Soltaram um vídeo me incriminando, dizendo que eu puxei a arma para crianças, que eu estanques a cuidadora. Está nos blogs que ‘um casal espanca’. Eu jamais faria isso, até porque sei quais são os meus direitos, então estou aqui para esclarecer. Sou homem para assumir meus erros e também os meus acertos. Peço a todos que não me julguem porque não sou uma pessoa de má índole. Como já me julgaram, disseram que eu estava bebendo e alterando. Primeiro que eu não bebo, quem me conhece sabe que eu não bebo, nunca bebi e jamais estarei tomando esse tipo de atitude, principalmente em locais isolados com crianças. Estou aqui para esclarecer o fato, espero que todos entendam a minha situação”.
Conforme o Nossa Voz já havia informado, o fato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil que está investigando o caso.