Homenagem a Rafael Coelho: “Um gigante que nos deixa um legado de amor e mansidão”, ressaltam familiares

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A cidade se despede com pesar do empresário Rafael Coelho, que faleceu neste sábado, deixando um vazio imenso na comunidade. Familiares, amigos e colegas prestaram suas últimas homenagens em um velório realizado na casa de Rafael, que, por sua própria vontade, foi escolhida como local para a despedida.

Ana Amélia Lemos, diretora das rádios do Sistema Grande Rio de Comunicação, lembrou de Rafael como um ser iluminado, simples, humilde, gentil e solidário. “Rafael era um ser iluminado, uma pessoa simples, humilde, extremamente gentil e solidária. Ele pensava no próximo o tempo inteiro e é isso que viemos fazer aqui agora, prestar nossa última homenagem a ele. Organizamos, de acordo com a vontade da família, que o velório fosse aqui na casa, na segunda casa de Rafael. Todos ajudaram para montar a estrutura aqui confortável para as pessoas que estivessem vindo. Minha experiência de estar com Rafael em sua última noite em Petrolina, na entrega da minha medalha, e Rafael no dia passou uma mensagem linda, falando da justa homenagem, mas principalmente, creio, uma oportunidade para todos que o amam estarem juntos. Rafael falava muito sobre a família em primeiro lugar. Sei que você sai de Recife, vem para cá, tem a sua missão, mas a família em primeiro lugar é o porto seguro, é o esteio, é uma fonte de amor, de sabedoria. É isso, ele estava presente em todos os momentos e foi abraçado por tantos amigos.”

Dona Patrícia Coelho, prima de Rafael e diretora da TV Grande Rio, emocionada, descreveu o primo como “o melhor de todos nós”, destacando sua generosidade e amizade. “Rafael, sem dúvida nenhuma e por unanimidade, foi escolhido o melhor de todos nós desta geração da família Coelho. Ele era o mais generoso, o mais sincero, o mais humilde, o mais amigo, sempre presente em todos os momentos de cada um de nós que precisasse. Ele deixa um legado imenso e um exemplo imenso. Humildade, amor ao próximo e capacidade de se colocar no lugar do outro e sofrer junto conosco. Estamos dilacerados, não só a família, eu entendo que toda a comunidade, as pessoas e principalmente seus colegas, como ele chamava do Cuturme moderno, era a segunda casa de Rafael. Então, hoje peço a Deus misericordioso que tome conta de tio Augusto, sua esposa Marisa, dos três filhos de Rafael e da viúva Érika. Que Nossa Senhora cubra com seu manto sagrado toda essa família, as irmãs Gabriela e Genoveva, para que consigam suportar essa dor e sigam em frente o legado de Rafael”.

Livia Coelho, prima de Rafael, em um texto comovente, descreveu o primo como um gigante que lutou por todas as suas frentes de batalha. “Recebemos Rafael com muita tristeza, mas com união e a certeza de que, ao chegar nesta casa, trazemos um gigante que lutou por todas as suas frentes de batalha. Rafael era um primo muito especial, uma pessoa que enfrentava todos os problemas com determinação. Ontem, seu advogado, Nicolas Coelho de Araújo, falou sobre Rafael, sobre sua crença de que todos os problemas tinham solução. Essa é a figura de quem nos despedimos, que soube lutar com dignidade para garantir que seu negócio permanecesse importante no campo do couro e da produção de peles, mantendo empregos e respeito. Rafael enfrentou sua doença com dignidade, dando exemplo e dignificando a todos. Ele nos deixa lições enormes.”

Cândido Miranda, primo de Rafael, também prestou sua homenagem, lembrando da dedicação e da amizade do primo. “Passo aqui para dar o último adeus ao primo Rafael, que tanto ajudou Petrolina, tanta gente. Na vida, não vou encontrar uma pessoa igual a Rafael, dedicado, sensível aos problemas dos outros e amigo sempre. Vai fazer muita falta para Petrolina.”

Luís Eduardo Coelho, primo de Rafael e filho de Zé Coelho, emocionado, homenageou o primo como um homem alegre, virtuoso, otimista e com grande capacidade de resolução de problemas. “É um momento triste para nós. Rafael era uma pessoa alegre, virtuosa, com capacidade crítica e otimista. Através dele, muitas coisas foram solucionadas, muitos projetos foram realizados. Rafael foi além, foi uma pessoa que soube cativar as pessoas para o voluntariado, realizando um trabalho extraordinário. Ele era um cara como meu pai, com quem teve oportunidade de administrar uma empresa grandiosa que tem importância para a vida regional. Rafael foi além, foi cotado para fazer política, mas preferiu se manter distante e transformar a vida das pessoas onde quer que estivesse. Ele era um exemplo de mansidão e amor.”

As mensagens de pesar foram unânimes em destacar a bondade, a generosidade e a mansidão de Rafael Coelho. Ele era um homem amado por todos que o conheciam e deixa um legado de amor e boas ações que jamais serão esquecidos.

Que Deus conforte a família e amigos neste momento de dor.